sábado, 27 de março de 2010

Ritual da Mumificação

Escrito por: Yuri Valadares, Thiago e Vinicius.

Segundo a lenda, Osíris foi um bom governante do Egito. Seth, seu írmão, movido pela inveja utilizando as suas artes maléficas, mandou assassiná-lo e cortá-lo em pedaços. A esposa de Osíris, Ísis, procurou os seus restos por todo o Egito e, com a ajuda de Néftis, embalsamou-o.

Seth não ficou impune, uma vez que os Deuses, instigados por Hórus, filho de Osíris, o julgaram e o condenaram. Baseados nisso, os egípcios, inclusive o faraó, deviam submeter-se a este julgamento para poder gozar junto a Osíris de uma eternidade no paraíso.

Antes da Pesagem das Almas (Julgamento) ocorria a mumificação, que para os antigos egípcios era um ritual sagrado, para eles o corpo era constituído de diversas partes: o ba, ou alma, o ka, ou força vital, e o akh, ou força divina inspiradora da vida. Para alcançar a vida depois da morte, o ka necessitava de um suporte material, que habitualmente era o corpo (khet) do morto. Este devia manter-se incorrupto, o que se conseguia com a técnica da mumificação. Os sacerdotes funerários encarregavam-se de extrair e embalsamar as vísceras do corpo. A técnica de embalsamar era muito complicada, e os sacerdotes deviam ter conhecimentos de anatomia para extrair os órgãos sem danificá-los.

Primeiro extraíam o cérebro introduzindo um gancho no nariz, depois de terem partido o osso etmóide. A seguir; marcavam, com um pincel, uma linha no lado esquerdo do corpo, onde faziam um corte para extrair as vísceras. O coração, que devia controlar o corpo no Além, e os rins, aos quais o acesso era difícil, permaneciam dentro do morto. As vísceras eram lavadas com substâncias aromáticas e colocadas em Vasos Canopos (vasos ou urnas de pedra), representando divindades chamadas Filhos de Hórus, que protegiam as vísceras da destruição. Eram quatro vasos, com tampas em forma de homem, de chacal, de falcão e de macaco. A partir da XXI dinastia, estes órgãos eram enfaixados e colocados dentro do corpo do morto.

A seguir, o corpo era depositado em natrão (carbonato de sódio natural) durante algum tempo e, depois, lavado e massageado com perfumes, óleos e incenso para a cabeça. Colocavam-se olhos de vidro, para dar sensação de realidade, cobria-se a incisão do lado esquerdo do corpo, da qual eram extraídas as vísceras, com uma placa de madeira, cera ou metal com o símbolo Udyat (Olho de Hórus). Assim, o cadáver estava pronto para ser enfaixado.O morto devia ser reconhecido no Além. Por isso, depois de enfaixado o corpo mumificado, colocava-se uma máscara com um retrato idealizado do morto. As máscaras dos faraós eram feitas de ouro e lápis-lazúli. Segundo os egípcios, a carne dos deuses era de ouro, seu cabelo de lápis-lazúli e os ossos de prata, material muito raro no Egito. Os faraós eram representados como o Deus Osíris, soberano dos mortos. Na cabeça levavam o nemes, adorno listrado enfeitado na parte da frente com a serpente protetora dos faraós. Os braços ficavam cruzados sobre o peito. Numa das mãos, seguravam o cetro real e na outra, um chicote. Uma vez preparado o cadáver e depositado no sarcófago, fazia-se uma procissão. Quando a procissão chegava ao túmulo, o sacerdote realizava o ritual de abrir a boca da múmia, para que ela (múmia) voltasse à vida. Todo o material funerário, juntamente com o sarcófago e as oferendas, era depositado no túmulo, que, a seguir, era selado para que nada perturbasse o eterno repouso do defunto. Assim, o morto iniciava um longo percurso pelo mundo Além-Túmulo.Anúbis, guardião das necrópoles e Deus da mumificação, levavam-o até Osíris, rei dos mortos, o qual, ele e outros deuses, realizava a psicostasia, que era quando o coração do defunto era pesado. Se as más ações fossem mais pesadas que uma pena, o morto iria para o Inferno Egípcio. Se não fosse, podia percorrer o mundo subterrâneo, que era cheio de perigos, até os Campos de Iaru.A cerimônia da psicostasia era feita na Sala das Duas Verdades. De um lado dessa sala, encontrava-se Osíris no trono e acompanhado por outros Deuses e 42 juízes. No mei da sala, estava a balança em que se pesava o coração. Representado por um chacal ou por um cão deitado, ou ainda por um homem com cabeça de chacal ou de cão, o deus Anúbis era um dos responsáveis pelo julgamento dos mortos.
Enquanto o morto fazia sua declaração, Anúbis ajoelhava-se junto a balança colocada no meio do salão e ajustava o fiel com uma das mãos, e com a outra mãe segurava o prato direito. O coração do morto era colocado num dos pratos e, no outro, uma pena, símbolo de Maat, a deusa da verdade. O coração humano era considerado pelos egípcios a sede da consciência.Assim, ao ser pesado contra a verdade, verificava-se a exatidâo dos protestos de inocência do morto. Como as negativas vinham de seus próprios lábios, ele seria julgado pelo confronto com o seu próprio coração na balança. Diante dessas divindades e juízes, o morto tinha que realizar a sua declaração de inocência. Antes de fazê-la, o morto dirigia-se ao seu coração e pedindo-lhe que não o contradissesse. Se o morto tivesse pecado, o prato da balança pesava mais então não era absolvido no julgamento e tornava-se demônio, e Amut, um monstro com cabeça de crocodilo e patas de leão e de hipopótamo, devorava-o.Se não fosse devorado, deuses como Chesmu arrancavam-lhe a cabeça e inflingiam-lhe uma série interminável de castigos. Só os justos de coração eram admitidos no reino de Osíris, o paraíso, este era representado como uma planície com canais, à qual se chegava por uma escada. Ali se vivia feliz, porque os uchebtis realizavam todo o trabalho. (Os uchebtis, significa "os que respondem", eram pequenas estatuetas colocadas no túmulo para servir o morto no Além).


sexta-feira, 26 de março de 2010

Pirâmides

Escrito por: Ramon, Pablo e Fernando

As pirâmides para os Egípcios, foram apenas motivos de sofrimento e de
dor, por espaço de muitos anos, foram construídas quatro pirâmides, e
milhares de pessoas trabalharam , a um custo altíssimo de vidas, fome
e dor.
As pirâmides tinham o objetivo de proteger o corpo do Farão, de
possíveis ladrões, que era o pesadelo dos reis, pois dentro das
pirâmides se podem observar labirintos e câmaras secretas, que
tratavam de confundir os bandidos.
As pirâmides nunca foram motivo de culto nem veneração

No início da era dinástica os faraós e os nobres da corte procuraram
evitar a destruição de seus túmulos, construindo sobre eles uma
estrutura que ficou mo-dernamente conhecida com o nome de mastaba.Essa
forma evoluiu no decorrer da III dinastia , no que se refere aos
faraós , para a pirâmide de degraus e, na dinastia seguinte, para a
pirâmide verdadeira. Dois fatores importantes influenciaram o
desevolvimento da arquitetura das primitivas sepulturas egípcias: a
necessidade de prover proteção suficiente para o corpo e a crença de
que a tumba deveria suprir seu proprietário com as necessidades
básicas do além-túmulo.

Na Mesopotâmia acreditava-se que eram a morada dos deuses. Através dos
zigurates as divindades colocariam-se perto da humanidade, razão pela
qual cada cidade adorava seu próprio deus ou deusa. Além disso, apenas
aos sacerdotes era permitida a entrada ao zigurate, e era deles a
responsabilidade de cuidar da adoração aos deuses e fazer com que
atendessem as necessidades da comunidade. Naturalmente os sacerdotes
gozavam de uma reputação especial na s

Acádia

Escrito por: João Pedro Medani e Larissa Viana

A Acádia (ou Ágade, Agade, Agadê, Acade ou ainda Akkad) é o nome dado tanto a uma cidade como à região onde se localizava na parte superior da baixa Mesopotâmia, situada à margem esquerda do Eufrates, entre Sippar e Kish (no atual Iraque, a cerca de 50 km a sudoeste do centro de Bagdá). Geralmente, contudo, é comum referir-se à cidade como Ágade (ou Agade), e à região como Acádia.

Grupos de nômades, vindos do deserto da Síria, começaram a penetrar nos territórios ao norte das regiões sumerianas. Comandados pelo rei Sargão I, as cidades sumérias foram conquistadas, ele conseguiu unificar politicamente o centro e sul da Mesopotâmia, dando origem ao primeiro império mesopotâmico, que expandiu desde o Golfo Pérsico até o norte da Mesopotâmia. Infiltraram-se nas cidades-Estado sumérias, até conquistar Kish. Estabeleceu Akad como cidade hegemônica e ampliaram seu domínio sobre a Mesopotâmia meridional, Elam e parte da Ásia Menor, formando os Estados de Isin, Larsa e Babilônia.
A cidade/região alcançou seu cume de poder entre os séculos XXVI a.C. e XXII a.C. , antes da ascensão da Babilônia, além de representar o núcleo do reino bíblico de Nimrod na terra de Sinar.

Política Acadiana

Sua organização política era semelhante a uma confederação de cidades-Estado, governadas por um chefe religioso e militar que eram denominados patesi. Cada cidade sumérica tinha seu Deus "comandante". Avançam na arte militar. Desenvolvem a tática do deserto, com armamento leve, como a lança, e grande mobilidade. Na religião, politeísta, estabelece novos deuses e passam a divinizar também o rei. Construíram monumentais palácios ao lado dos templos sumérios.
Deram forma silábica à escrita cuneiforme e transcreveram obras literárias sumérias. Assim como os Sumérios, as revoltas internas ajudaram a enfraquecer o governo que em 2100 a.C., desapareceu após as invasões dos gutis, povos asiáticos das montanhas da Armênia.



Religião

Ishtar é a deusa dos acádios, herança dos seus antecessores sumérios, cognata da deusa Asterote dos filisteus, de Isis dos egípcios, Inanna dos sumérios e da Astarte dos Gregos. Mais tarde esta deusa foi assumida também na mitologia nórdica como
Easter – a deusa da fertilidade e da primavera. Considerados uma das maravilhas do mundo, os Portões de Ishtar, na Babilônia, foram transportados para um museu na Europa - Museu de Berlim. Uma réplica encontra-se no Iraque.


Economia

Administradas por uma corporação de sacerdotes, as terras, que teoricamente eram dos deuses, eram entregues aos camponeses. Cada família recebia um lote de terra e devia entregar ao templo uma parte da colheita como pagamento pelo uso útil da terra.

As principais atividades econômicas da Mesopotâmia eram:

  • A Agricultura. Era base da Economia. A economia da Baixa Mesopotâmia, em meados do terceiro milênio a.C., baseava-se na agricultura de irrigação. Cultivavam trigo, cevada, linho, gergelim (sésamo, eram cultivadas por assalariados ou arrendatários. Onde extraiam o azeite para alimentação e iluminação), árvores frutíferas, raízes e legumes.
  • A Criação de Animais. A criação de carneiros, burros, bois, gansos e patos era bastante desenvolvida.
  • O Comércio. Os comerciantes eram funcionários a serviço dos templos e do palácio. Apesar disso, podiam fazer negócios por conta própria. A situação geográfica e a pobreza de matérias primas favoreceram os empreendimentos mercantis.

REFERÊNCIAS

http://t.wikipedia.org/wiki/Ac%C3%A1dia_%28Mesopot%C3%A2mia%29

http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/zala_de_aula/historia/grandes_civilizacoes/mesopotamia/civil_mesopotamica_acadia

http://juliianaazevedo.blogspot.com/2009/08/os-acadios.html


A importância dos rios para as sociedades egípcia e mesopotâmica.

Escrito por: Thais, Amanda e Rebeca.

Os homens sempre dependeram dos rios. As grandes civilizações nasceram e floresceram ao longo de suas margens, como no Egito e na Mesopotâmia.

Fundamentalmente, o Egito era a estreita faixa de terra cultivada que se estendia por ambos os lados do rio Nilo, desde o delta até as cataratas de Assuan, no nordeste da África.

O Egito era geográfica e culturalmente uma civilização mesopotâmica. Toda a sua organização social e cultural se estabelecia em função da agricultura de regadio, organizada às margens do rio Nilo. O historiador grego, Heródoto, afirmou que: “O Egito é a dádiva do Nilo”.
Como a região era desértica, o rio Nilo ganhou extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.

Conta-se que, por séculos, houve uma tradição que os habitantes do antigo Egito seguiam para garantirem a boa safra, já que o país sempre dependeu das águas do rio para irrigar sua agricultura. A história cresceu durante os séculos 16 e 17, quando visitantes europeus acompanhavam as celebrações de enchente do rio, em que uma virgem esculpida em argila era oferecida às águas. Alguns historiadores acreditam que seja apenas um mito e que teria sido inventado pelo historiador grego Plutarco, que contou a história de um rei egípcio chamado Egyptos. O monarca teria oferecido sua filha como sacrifício ao Nilo para aplacar a ira dos deuses.

Já a estreita faixa de terra que está localizada entre os rios Tigre e Eufrates, no Oriente Médio, onde atualmente é o Iraque, foi chamada na Antiguidade, de Mesopotâmia, que significa “terra entre rios”. Era uma terra boa para a prática da agricultura, assim como no Egito. O domínio dos rios Tigre e Eufrates e seus tributários menores era questão militar em todas as principais cidades sumérias e nunca teve uma solução.

Atualmente, os dois rios são fonte de conflitos envolvendo a Turquia, a Síria e o Iraque. Em um artigo sobre o assunto, a pesquisadora Miriam Lowi disse: “Na falta de um acordo entre todos os países (da bacia do Tigre e do Eufrates) determinando como cada um vai usar as águas dos rios, a Turquia, como o Estado mais forte da região e dono das nascentes, pode tirar o que quiser dos rios, enquanto a Síria e o Iraque têm que sofrer as conseqüências”.

Logo, podemos afirmar que os rios são de grande importância na vida do homem, porém, podem gerar alguns conflitos e disputas na sociedade atual.


Referências Bibliográficas

Ÿ PEDRO, Antonio; CÁCERES, Florival. História Geral. São Paulo: Ed. Moderna, 1976

Ÿ http://www.comciencia.br/reportagens/aguas/aguas09.htm

Ÿ http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2005/06/050614_arabicascc.shtml


Sumérios

Escrito por: Daniel, Wagner, Richardson e Yuri Barcellos.

Os sumérios saíram das montanhas da Ásia Central à procura de terras férteis e chegaram ao sul da mesopotâmia entre os rios Tigre e Eufrates entre os anos de 4000 1950 a.C
Com o tempo foram constituindo cidades. Cada cidade-Estado era governada por um patési, que, além de sumo sacerdote, era o chefe político e militar. As cidades sumérias sempre estavam em guerra entre si, pois eles queriam estender sua dominação. Isso facilitou a ação dos acádios, um povo de origem semita que invadiu a região e se fixou ao norte Suméria.

Os sumérios eram um povo habilidoso de excelente construtores e arquitetos,destacavam-se na elaboração de projetos e construção de um sistema de controle de água dos rios Tigre e Eufrates. Construíram barragens, sistemas de drenagem do solo, canais de irrigação e diques. A armazenagem da água era muito importante para a sobrevivência das cidades sumérias. Sua arquitetura concentrava-se, principalmente, na construção de templos em forma de pirâmides chamados zigurates. Os zigurates geralmente era usados para reverenciar algum deus ou rei. Os sumérios cultivavam cevada, cebola, nabo e tâmaras; pescavam ao longo dos rios, e comercializavam alguns produtos, principalmente na costa mediterrânea.Os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme que nada mais é os sinais representavam idéias e objetos,utilizava-se placas de argila para se anotar coisas do cotidiano ,econômicos administrativos e políticos desse período.

Os sumérios eram politeístas onde suas divindades eram ligadas a natureza como o sol,a chuva,o trovão ,o vento e também aos sentimentos como amor , ódio, tristeza. A constante guerra entre as diversas cidades-estados sumerianas gerou graves crises econômicas e militares, que enfraqueceram-nas sabendo disso, os Acádios aproveitaram-se de suas modernas táticas de guerra, que incluíam o uso do arco e da flecha e de uma agilidade muito superior a de qualquer exército da época para dominarem a Baixa Mesopotâmia. O território sumério foi invadido pelos amoritas e elamitas sendo dominados e derrotados por estes povos.

Bibliografias :

http://www.suapesquisa.com/pesquisa/sumerios.htm
www.historiadomundo.com.br www.wikipedia.org

Sociedades Hidráulicas na China, Índia e na América.

Escrito por: Samela e Tatiana Toniato.

Entende-se por Civilização de Regadio (ou Civilização Hidráulica), todas aquelas que se desenvolveram às margens de grandes rios. Destaque para o Egito, "dádiva do Nilo" e para os povos da Mesopotâmia, que floresceram entre o Rio Tigre e o Rio Eufrates. Os Chineses (Rio Amarelo e Rio Azul) e os Indianos (Rio Ganges e Rio Indo) também fazem parte deste grupo. A invenção da escrita, a construção de cidades e o desenvolvimento da metalurgia são três importantes contributos destas civilizações. As primeiras civilizações humanas nasceram e se desenvolveram nas proximidades dos grandes rios, no Oriente. A aridez do clima e a baixa fertilidade do solo obrigaram essas sociedades a utilizarem, com racionalidade e eficiência, os recursos hídricos disponíveis para a prática da agricultura. Entre elas destacaram-se Egito e Mesopotâmia. A água foi um surgimento histórico para humanidade naqueles tempos, tendo uma grande disponibilidade de água e, surgindo uma das primeiras tentativas da humanidade de modificar o meio ambiente, fazendo plantações em todo lugar, modificando o solo.
Lembrando que o desenvolvimento de atividades como a urbanização e a agricultura sempre estiveram ligadas com a água, e as terras e suas riquezas, não pertenciam apenas a poucos indivíduos, mais sim era uma propriedade coletiva, que pertencia a todos daquela comunidade . O Estado controlava toda vida econômica, e organizando a agricultura de regadio. Na China, foi criado sistemas de irrigação por gravidade, os canais navegáveis e as pontes suspensas de corda e madeira, a primeira ponte de pedra em arco até hoje intacta. Especialistas no assunto descrevem que no decorrer da história várias civilizações entraram em decadência em função de desequilíbrios ambientais. Supõem-se que a civilização acadiana se extinguiu devido à seca do Tigre e do Eufrates. Estudos revelam que épocas de anarquia e banditismo; com rupturas na sucessão política e substituição de faraós; coincidem com os períodos de seca e as longas vazantes do Nilo. Na América os Maias, os Astecas e os Incas provavelmente teriam abandonado suas cidades, pela contaminação e poluição da água e do solo provocados pela destruição da mata primitiva.

Blibliografias

http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_Antiga

http://www.rededasaguas.org.br/bacia/bacia_02.asp

http://povosantigosnomundo.blogspot.com/

http://esmahistoria.wordpress.com/2009/11/10/civilizacoes-dos-grandes-rios/


Sumérios

Escrito por: Leonardo, Lorrayne, Caroline e Nataly.


O território dos sumérios se localizava no extremo sul da mesopotâmia, entres os rios Tigre e Eufrates. Foi nessa região que a civilização suméria, que tem origem desconhecida, se desenvolveu e já no quarto milênio antes de Cristo, agrupavam-se em cidades-estados.

Desenvolveram o primeiro sistema de escrita, a cuneiforme, formada por símbolos fonéticos e que foi usada por todos os povos mesopotâmicos. Neste sistema, os sinais representavam ideias e objetos e graças a ele foi possível conhecer aspectos da vida, religião, registros cotidianos, econômicos, administrativos e políticos deste período. Possuíam também uma rica literatura que incluía poemas, epopeias, provérbios, entre outros.

Destacaram- se também na elaboração de projetos para controle de água do Tigre e Eufrates. Construíram barragens, sistemas de drenagem do solo, canais de irrigação e diques. O armazenamento da água era muito importante para a sobrevivência das cidades sumérias.

A astronomia era extremamente avançada. Possuíam observatórios que eram capazes de obter cálculos do ciclo lunar que diferiam em 0.4 segundos dos nossos cálculos atuais.

Tinham religião politeísta, que era a crença em diversos deuses. Eram ligados a natureza e aos sentimentos. Procuravam seus deuses nos cumes das montanhas, ou, quando não haviam montanhas onde se encontravam, faziam aterros formando morros artificiais.

Foram excelentes arquitetos e construtores. Desenvolveram os zigurates, que eram enormes construções em formato de pirâmides usados como locais de armazenagem de grãos e também como templos religiosos.

A criatividade dos sumérios colocou sua civilização entre as mais brilhantes e inventivas do Oriente Médio antigo. Modelaram a sociedade aldeã mesopotâmica, transformando-a em sociedade urbana. Assim desenvolveram o comércio e estabeleceram indústrias, entre as quais manufaturas de couro, metal, cerâmica e tecelagem.

O território sumério foi invadido, por volta de 1950 a.C, pelos amoritas e elamitas,assim foram dominados e derrotados por estes povos.

Bibliografia

-www.acasicos.com.br/html/sumer.htm

-http://www.suapesquisa.com/pesquisa/sumerios.htm

-http://www.historiadomundo.com.br/sumeria/sumerios.htm

-História 5, Francisco de Assis Silva, editora: Moderna

-Barsa