sábado, 27 de março de 2010

Ritual da Mumificação

Escrito por: Yuri Valadares, Thiago e Vinicius.

Segundo a lenda, Osíris foi um bom governante do Egito. Seth, seu írmão, movido pela inveja utilizando as suas artes maléficas, mandou assassiná-lo e cortá-lo em pedaços. A esposa de Osíris, Ísis, procurou os seus restos por todo o Egito e, com a ajuda de Néftis, embalsamou-o.

Seth não ficou impune, uma vez que os Deuses, instigados por Hórus, filho de Osíris, o julgaram e o condenaram. Baseados nisso, os egípcios, inclusive o faraó, deviam submeter-se a este julgamento para poder gozar junto a Osíris de uma eternidade no paraíso.

Antes da Pesagem das Almas (Julgamento) ocorria a mumificação, que para os antigos egípcios era um ritual sagrado, para eles o corpo era constituído de diversas partes: o ba, ou alma, o ka, ou força vital, e o akh, ou força divina inspiradora da vida. Para alcançar a vida depois da morte, o ka necessitava de um suporte material, que habitualmente era o corpo (khet) do morto. Este devia manter-se incorrupto, o que se conseguia com a técnica da mumificação. Os sacerdotes funerários encarregavam-se de extrair e embalsamar as vísceras do corpo. A técnica de embalsamar era muito complicada, e os sacerdotes deviam ter conhecimentos de anatomia para extrair os órgãos sem danificá-los.

Primeiro extraíam o cérebro introduzindo um gancho no nariz, depois de terem partido o osso etmóide. A seguir; marcavam, com um pincel, uma linha no lado esquerdo do corpo, onde faziam um corte para extrair as vísceras. O coração, que devia controlar o corpo no Além, e os rins, aos quais o acesso era difícil, permaneciam dentro do morto. As vísceras eram lavadas com substâncias aromáticas e colocadas em Vasos Canopos (vasos ou urnas de pedra), representando divindades chamadas Filhos de Hórus, que protegiam as vísceras da destruição. Eram quatro vasos, com tampas em forma de homem, de chacal, de falcão e de macaco. A partir da XXI dinastia, estes órgãos eram enfaixados e colocados dentro do corpo do morto.

A seguir, o corpo era depositado em natrão (carbonato de sódio natural) durante algum tempo e, depois, lavado e massageado com perfumes, óleos e incenso para a cabeça. Colocavam-se olhos de vidro, para dar sensação de realidade, cobria-se a incisão do lado esquerdo do corpo, da qual eram extraídas as vísceras, com uma placa de madeira, cera ou metal com o símbolo Udyat (Olho de Hórus). Assim, o cadáver estava pronto para ser enfaixado.O morto devia ser reconhecido no Além. Por isso, depois de enfaixado o corpo mumificado, colocava-se uma máscara com um retrato idealizado do morto. As máscaras dos faraós eram feitas de ouro e lápis-lazúli. Segundo os egípcios, a carne dos deuses era de ouro, seu cabelo de lápis-lazúli e os ossos de prata, material muito raro no Egito. Os faraós eram representados como o Deus Osíris, soberano dos mortos. Na cabeça levavam o nemes, adorno listrado enfeitado na parte da frente com a serpente protetora dos faraós. Os braços ficavam cruzados sobre o peito. Numa das mãos, seguravam o cetro real e na outra, um chicote. Uma vez preparado o cadáver e depositado no sarcófago, fazia-se uma procissão. Quando a procissão chegava ao túmulo, o sacerdote realizava o ritual de abrir a boca da múmia, para que ela (múmia) voltasse à vida. Todo o material funerário, juntamente com o sarcófago e as oferendas, era depositado no túmulo, que, a seguir, era selado para que nada perturbasse o eterno repouso do defunto. Assim, o morto iniciava um longo percurso pelo mundo Além-Túmulo.Anúbis, guardião das necrópoles e Deus da mumificação, levavam-o até Osíris, rei dos mortos, o qual, ele e outros deuses, realizava a psicostasia, que era quando o coração do defunto era pesado. Se as más ações fossem mais pesadas que uma pena, o morto iria para o Inferno Egípcio. Se não fosse, podia percorrer o mundo subterrâneo, que era cheio de perigos, até os Campos de Iaru.A cerimônia da psicostasia era feita na Sala das Duas Verdades. De um lado dessa sala, encontrava-se Osíris no trono e acompanhado por outros Deuses e 42 juízes. No mei da sala, estava a balança em que se pesava o coração. Representado por um chacal ou por um cão deitado, ou ainda por um homem com cabeça de chacal ou de cão, o deus Anúbis era um dos responsáveis pelo julgamento dos mortos.
Enquanto o morto fazia sua declaração, Anúbis ajoelhava-se junto a balança colocada no meio do salão e ajustava o fiel com uma das mãos, e com a outra mãe segurava o prato direito. O coração do morto era colocado num dos pratos e, no outro, uma pena, símbolo de Maat, a deusa da verdade. O coração humano era considerado pelos egípcios a sede da consciência.Assim, ao ser pesado contra a verdade, verificava-se a exatidâo dos protestos de inocência do morto. Como as negativas vinham de seus próprios lábios, ele seria julgado pelo confronto com o seu próprio coração na balança. Diante dessas divindades e juízes, o morto tinha que realizar a sua declaração de inocência. Antes de fazê-la, o morto dirigia-se ao seu coração e pedindo-lhe que não o contradissesse. Se o morto tivesse pecado, o prato da balança pesava mais então não era absolvido no julgamento e tornava-se demônio, e Amut, um monstro com cabeça de crocodilo e patas de leão e de hipopótamo, devorava-o.Se não fosse devorado, deuses como Chesmu arrancavam-lhe a cabeça e inflingiam-lhe uma série interminável de castigos. Só os justos de coração eram admitidos no reino de Osíris, o paraíso, este era representado como uma planície com canais, à qual se chegava por uma escada. Ali se vivia feliz, porque os uchebtis realizavam todo o trabalho. (Os uchebtis, significa "os que respondem", eram pequenas estatuetas colocadas no túmulo para servir o morto no Além).


sexta-feira, 26 de março de 2010

Pirâmides

Escrito por: Ramon, Pablo e Fernando

As pirâmides para os Egípcios, foram apenas motivos de sofrimento e de
dor, por espaço de muitos anos, foram construídas quatro pirâmides, e
milhares de pessoas trabalharam , a um custo altíssimo de vidas, fome
e dor.
As pirâmides tinham o objetivo de proteger o corpo do Farão, de
possíveis ladrões, que era o pesadelo dos reis, pois dentro das
pirâmides se podem observar labirintos e câmaras secretas, que
tratavam de confundir os bandidos.
As pirâmides nunca foram motivo de culto nem veneração

No início da era dinástica os faraós e os nobres da corte procuraram
evitar a destruição de seus túmulos, construindo sobre eles uma
estrutura que ficou mo-dernamente conhecida com o nome de mastaba.Essa
forma evoluiu no decorrer da III dinastia , no que se refere aos
faraós , para a pirâmide de degraus e, na dinastia seguinte, para a
pirâmide verdadeira. Dois fatores importantes influenciaram o
desevolvimento da arquitetura das primitivas sepulturas egípcias: a
necessidade de prover proteção suficiente para o corpo e a crença de
que a tumba deveria suprir seu proprietário com as necessidades
básicas do além-túmulo.

Na Mesopotâmia acreditava-se que eram a morada dos deuses. Através dos
zigurates as divindades colocariam-se perto da humanidade, razão pela
qual cada cidade adorava seu próprio deus ou deusa. Além disso, apenas
aos sacerdotes era permitida a entrada ao zigurate, e era deles a
responsabilidade de cuidar da adoração aos deuses e fazer com que
atendessem as necessidades da comunidade. Naturalmente os sacerdotes
gozavam de uma reputação especial na s

Acádia

Escrito por: João Pedro Medani e Larissa Viana

A Acádia (ou Ágade, Agade, Agadê, Acade ou ainda Akkad) é o nome dado tanto a uma cidade como à região onde se localizava na parte superior da baixa Mesopotâmia, situada à margem esquerda do Eufrates, entre Sippar e Kish (no atual Iraque, a cerca de 50 km a sudoeste do centro de Bagdá). Geralmente, contudo, é comum referir-se à cidade como Ágade (ou Agade), e à região como Acádia.

Grupos de nômades, vindos do deserto da Síria, começaram a penetrar nos territórios ao norte das regiões sumerianas. Comandados pelo rei Sargão I, as cidades sumérias foram conquistadas, ele conseguiu unificar politicamente o centro e sul da Mesopotâmia, dando origem ao primeiro império mesopotâmico, que expandiu desde o Golfo Pérsico até o norte da Mesopotâmia. Infiltraram-se nas cidades-Estado sumérias, até conquistar Kish. Estabeleceu Akad como cidade hegemônica e ampliaram seu domínio sobre a Mesopotâmia meridional, Elam e parte da Ásia Menor, formando os Estados de Isin, Larsa e Babilônia.
A cidade/região alcançou seu cume de poder entre os séculos XXVI a.C. e XXII a.C. , antes da ascensão da Babilônia, além de representar o núcleo do reino bíblico de Nimrod na terra de Sinar.

Política Acadiana

Sua organização política era semelhante a uma confederação de cidades-Estado, governadas por um chefe religioso e militar que eram denominados patesi. Cada cidade sumérica tinha seu Deus "comandante". Avançam na arte militar. Desenvolvem a tática do deserto, com armamento leve, como a lança, e grande mobilidade. Na religião, politeísta, estabelece novos deuses e passam a divinizar também o rei. Construíram monumentais palácios ao lado dos templos sumérios.
Deram forma silábica à escrita cuneiforme e transcreveram obras literárias sumérias. Assim como os Sumérios, as revoltas internas ajudaram a enfraquecer o governo que em 2100 a.C., desapareceu após as invasões dos gutis, povos asiáticos das montanhas da Armênia.



Religião

Ishtar é a deusa dos acádios, herança dos seus antecessores sumérios, cognata da deusa Asterote dos filisteus, de Isis dos egípcios, Inanna dos sumérios e da Astarte dos Gregos. Mais tarde esta deusa foi assumida também na mitologia nórdica como
Easter – a deusa da fertilidade e da primavera. Considerados uma das maravilhas do mundo, os Portões de Ishtar, na Babilônia, foram transportados para um museu na Europa - Museu de Berlim. Uma réplica encontra-se no Iraque.


Economia

Administradas por uma corporação de sacerdotes, as terras, que teoricamente eram dos deuses, eram entregues aos camponeses. Cada família recebia um lote de terra e devia entregar ao templo uma parte da colheita como pagamento pelo uso útil da terra.

As principais atividades econômicas da Mesopotâmia eram:

  • A Agricultura. Era base da Economia. A economia da Baixa Mesopotâmia, em meados do terceiro milênio a.C., baseava-se na agricultura de irrigação. Cultivavam trigo, cevada, linho, gergelim (sésamo, eram cultivadas por assalariados ou arrendatários. Onde extraiam o azeite para alimentação e iluminação), árvores frutíferas, raízes e legumes.
  • A Criação de Animais. A criação de carneiros, burros, bois, gansos e patos era bastante desenvolvida.
  • O Comércio. Os comerciantes eram funcionários a serviço dos templos e do palácio. Apesar disso, podiam fazer negócios por conta própria. A situação geográfica e a pobreza de matérias primas favoreceram os empreendimentos mercantis.

REFERÊNCIAS

http://t.wikipedia.org/wiki/Ac%C3%A1dia_%28Mesopot%C3%A2mia%29

http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/zala_de_aula/historia/grandes_civilizacoes/mesopotamia/civil_mesopotamica_acadia

http://juliianaazevedo.blogspot.com/2009/08/os-acadios.html


A importância dos rios para as sociedades egípcia e mesopotâmica.

Escrito por: Thais, Amanda e Rebeca.

Os homens sempre dependeram dos rios. As grandes civilizações nasceram e floresceram ao longo de suas margens, como no Egito e na Mesopotâmia.

Fundamentalmente, o Egito era a estreita faixa de terra cultivada que se estendia por ambos os lados do rio Nilo, desde o delta até as cataratas de Assuan, no nordeste da África.

O Egito era geográfica e culturalmente uma civilização mesopotâmica. Toda a sua organização social e cultural se estabelecia em função da agricultura de regadio, organizada às margens do rio Nilo. O historiador grego, Heródoto, afirmou que: “O Egito é a dádiva do Nilo”.
Como a região era desértica, o rio Nilo ganhou extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.

Conta-se que, por séculos, houve uma tradição que os habitantes do antigo Egito seguiam para garantirem a boa safra, já que o país sempre dependeu das águas do rio para irrigar sua agricultura. A história cresceu durante os séculos 16 e 17, quando visitantes europeus acompanhavam as celebrações de enchente do rio, em que uma virgem esculpida em argila era oferecida às águas. Alguns historiadores acreditam que seja apenas um mito e que teria sido inventado pelo historiador grego Plutarco, que contou a história de um rei egípcio chamado Egyptos. O monarca teria oferecido sua filha como sacrifício ao Nilo para aplacar a ira dos deuses.

Já a estreita faixa de terra que está localizada entre os rios Tigre e Eufrates, no Oriente Médio, onde atualmente é o Iraque, foi chamada na Antiguidade, de Mesopotâmia, que significa “terra entre rios”. Era uma terra boa para a prática da agricultura, assim como no Egito. O domínio dos rios Tigre e Eufrates e seus tributários menores era questão militar em todas as principais cidades sumérias e nunca teve uma solução.

Atualmente, os dois rios são fonte de conflitos envolvendo a Turquia, a Síria e o Iraque. Em um artigo sobre o assunto, a pesquisadora Miriam Lowi disse: “Na falta de um acordo entre todos os países (da bacia do Tigre e do Eufrates) determinando como cada um vai usar as águas dos rios, a Turquia, como o Estado mais forte da região e dono das nascentes, pode tirar o que quiser dos rios, enquanto a Síria e o Iraque têm que sofrer as conseqüências”.

Logo, podemos afirmar que os rios são de grande importância na vida do homem, porém, podem gerar alguns conflitos e disputas na sociedade atual.


Referências Bibliográficas

Ÿ PEDRO, Antonio; CÁCERES, Florival. História Geral. São Paulo: Ed. Moderna, 1976

Ÿ http://www.comciencia.br/reportagens/aguas/aguas09.htm

Ÿ http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2005/06/050614_arabicascc.shtml


Sumérios

Escrito por: Daniel, Wagner, Richardson e Yuri Barcellos.

Os sumérios saíram das montanhas da Ásia Central à procura de terras férteis e chegaram ao sul da mesopotâmia entre os rios Tigre e Eufrates entre os anos de 4000 1950 a.C
Com o tempo foram constituindo cidades. Cada cidade-Estado era governada por um patési, que, além de sumo sacerdote, era o chefe político e militar. As cidades sumérias sempre estavam em guerra entre si, pois eles queriam estender sua dominação. Isso facilitou a ação dos acádios, um povo de origem semita que invadiu a região e se fixou ao norte Suméria.

Os sumérios eram um povo habilidoso de excelente construtores e arquitetos,destacavam-se na elaboração de projetos e construção de um sistema de controle de água dos rios Tigre e Eufrates. Construíram barragens, sistemas de drenagem do solo, canais de irrigação e diques. A armazenagem da água era muito importante para a sobrevivência das cidades sumérias. Sua arquitetura concentrava-se, principalmente, na construção de templos em forma de pirâmides chamados zigurates. Os zigurates geralmente era usados para reverenciar algum deus ou rei. Os sumérios cultivavam cevada, cebola, nabo e tâmaras; pescavam ao longo dos rios, e comercializavam alguns produtos, principalmente na costa mediterrânea.Os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme que nada mais é os sinais representavam idéias e objetos,utilizava-se placas de argila para se anotar coisas do cotidiano ,econômicos administrativos e políticos desse período.

Os sumérios eram politeístas onde suas divindades eram ligadas a natureza como o sol,a chuva,o trovão ,o vento e também aos sentimentos como amor , ódio, tristeza. A constante guerra entre as diversas cidades-estados sumerianas gerou graves crises econômicas e militares, que enfraqueceram-nas sabendo disso, os Acádios aproveitaram-se de suas modernas táticas de guerra, que incluíam o uso do arco e da flecha e de uma agilidade muito superior a de qualquer exército da época para dominarem a Baixa Mesopotâmia. O território sumério foi invadido pelos amoritas e elamitas sendo dominados e derrotados por estes povos.

Bibliografias :

http://www.suapesquisa.com/pesquisa/sumerios.htm
www.historiadomundo.com.br www.wikipedia.org

Sociedades Hidráulicas na China, Índia e na América.

Escrito por: Samela e Tatiana Toniato.

Entende-se por Civilização de Regadio (ou Civilização Hidráulica), todas aquelas que se desenvolveram às margens de grandes rios. Destaque para o Egito, "dádiva do Nilo" e para os povos da Mesopotâmia, que floresceram entre o Rio Tigre e o Rio Eufrates. Os Chineses (Rio Amarelo e Rio Azul) e os Indianos (Rio Ganges e Rio Indo) também fazem parte deste grupo. A invenção da escrita, a construção de cidades e o desenvolvimento da metalurgia são três importantes contributos destas civilizações. As primeiras civilizações humanas nasceram e se desenvolveram nas proximidades dos grandes rios, no Oriente. A aridez do clima e a baixa fertilidade do solo obrigaram essas sociedades a utilizarem, com racionalidade e eficiência, os recursos hídricos disponíveis para a prática da agricultura. Entre elas destacaram-se Egito e Mesopotâmia. A água foi um surgimento histórico para humanidade naqueles tempos, tendo uma grande disponibilidade de água e, surgindo uma das primeiras tentativas da humanidade de modificar o meio ambiente, fazendo plantações em todo lugar, modificando o solo.
Lembrando que o desenvolvimento de atividades como a urbanização e a agricultura sempre estiveram ligadas com a água, e as terras e suas riquezas, não pertenciam apenas a poucos indivíduos, mais sim era uma propriedade coletiva, que pertencia a todos daquela comunidade . O Estado controlava toda vida econômica, e organizando a agricultura de regadio. Na China, foi criado sistemas de irrigação por gravidade, os canais navegáveis e as pontes suspensas de corda e madeira, a primeira ponte de pedra em arco até hoje intacta. Especialistas no assunto descrevem que no decorrer da história várias civilizações entraram em decadência em função de desequilíbrios ambientais. Supõem-se que a civilização acadiana se extinguiu devido à seca do Tigre e do Eufrates. Estudos revelam que épocas de anarquia e banditismo; com rupturas na sucessão política e substituição de faraós; coincidem com os períodos de seca e as longas vazantes do Nilo. Na América os Maias, os Astecas e os Incas provavelmente teriam abandonado suas cidades, pela contaminação e poluição da água e do solo provocados pela destruição da mata primitiva.

Blibliografias

http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_Antiga

http://www.rededasaguas.org.br/bacia/bacia_02.asp

http://povosantigosnomundo.blogspot.com/

http://esmahistoria.wordpress.com/2009/11/10/civilizacoes-dos-grandes-rios/


Sumérios

Escrito por: Leonardo, Lorrayne, Caroline e Nataly.


O território dos sumérios se localizava no extremo sul da mesopotâmia, entres os rios Tigre e Eufrates. Foi nessa região que a civilização suméria, que tem origem desconhecida, se desenvolveu e já no quarto milênio antes de Cristo, agrupavam-se em cidades-estados.

Desenvolveram o primeiro sistema de escrita, a cuneiforme, formada por símbolos fonéticos e que foi usada por todos os povos mesopotâmicos. Neste sistema, os sinais representavam ideias e objetos e graças a ele foi possível conhecer aspectos da vida, religião, registros cotidianos, econômicos, administrativos e políticos deste período. Possuíam também uma rica literatura que incluía poemas, epopeias, provérbios, entre outros.

Destacaram- se também na elaboração de projetos para controle de água do Tigre e Eufrates. Construíram barragens, sistemas de drenagem do solo, canais de irrigação e diques. O armazenamento da água era muito importante para a sobrevivência das cidades sumérias.

A astronomia era extremamente avançada. Possuíam observatórios que eram capazes de obter cálculos do ciclo lunar que diferiam em 0.4 segundos dos nossos cálculos atuais.

Tinham religião politeísta, que era a crença em diversos deuses. Eram ligados a natureza e aos sentimentos. Procuravam seus deuses nos cumes das montanhas, ou, quando não haviam montanhas onde se encontravam, faziam aterros formando morros artificiais.

Foram excelentes arquitetos e construtores. Desenvolveram os zigurates, que eram enormes construções em formato de pirâmides usados como locais de armazenagem de grãos e também como templos religiosos.

A criatividade dos sumérios colocou sua civilização entre as mais brilhantes e inventivas do Oriente Médio antigo. Modelaram a sociedade aldeã mesopotâmica, transformando-a em sociedade urbana. Assim desenvolveram o comércio e estabeleceram indústrias, entre as quais manufaturas de couro, metal, cerâmica e tecelagem.

O território sumério foi invadido, por volta de 1950 a.C, pelos amoritas e elamitas,assim foram dominados e derrotados por estes povos.

Bibliografia

-www.acasicos.com.br/html/sumer.htm

-http://www.suapesquisa.com/pesquisa/sumerios.htm

-http://www.historiadomundo.com.br/sumeria/sumerios.htm

-História 5, Francisco de Assis Silva, editora: Moderna

-Barsa

Acádios

Escrito por: Yuri Lozório, Arthur Brito e Jader.

A Acádia é o nome dado tanto a uma cidade como à região onde se localizava na parte superior da baixa Mesopotâmia, situada à margem esquerda do Eufrates, entre Sippar e Kish (no atual Iraque, a cerca de 50 km a sudoeste do centro de Bagdá. A cidade/região alcançou seu cume de poder entre os séculos XXVI a.C. e XXII a.C., antes da ascensão da Babilônia, além de representar o núcleo do reino bíblico de Nimrod na terra de Sinar.

A língua acádia teve seu nome proveniente da própria Acádia, um reflexo do uso do termo akkadû ("da, ou pertencente à, Acádia") no período babilônico antigo para designar as versões semíticas de textos sumérios. O vocábulo foi cunhado no século XXIII a.C.

Os acádios, grupos de nômades vindos do deserto da Síria, começaram a penetrar nos territórios ao norte das regiões sumérias, terminando por dominar as cidades-estados desta região por volta de 2550 a.C.. Mesmo antes da conquista, porém, já ocorria uma síntese entre as culturas suméria e acádia, que se acentuou com a unificação dos dois povos. Os ocupantes assimilaram a cultura dos vencidos, embora, em muitos aspectos, as duas culturas mantivessem diferenças entre si, como por exemplo - e mais evidentemente - no campo religioso. A maioria das cidades-templos foi unificada pela primeira vez por volta de 2375 a.C. por Lugal-zage-si, soberano da cidade-estado de Uruk. Foi a primeira manifestação de uma idéia imperial de que se tem notícia na história. Depois, quando Sargão I, patési da cidade de Acádia, subiu ao poder, no século XXIII a.C., ele levou esse processo cooptativo adiante, conquistando muitas das regiões circunvizinhas, terminando por criar um império de grandes proporções, cobrindo todo o Oriente Médio e chegando a se estender até o Mar Mediterrâneo e a Anatólia.

Sargão I era chamado "soberano dos quatro cantos da terra" (isto é, governante do mundo inteiro), em reconhecimento ao sucesso da unificação mesopotâmica. O rei tornou-se mítico a ponto de ser tradicionalmente considerado o primeiro governante do novo império (que combinava a Acádia e a Suméria), deixando o Lugal-zage-si de Uruk perdido por muito tempo nas areias do tempo, sendo redescoberto apenas recentemente. É interessante notar, contudo, que, apesar da unificação, as estruturas políticas da Suméria continuaram existindo. Os reis das cidades-estados sumerianas foram mantidos no poder e reconheciam-se como tributários dos conquistadores acadianos. O império criado por Sargão desmoronou após um século de existência, em conseqüência de revoltas internas e dos ataques dos guti, nômades originários dos montes Zagros, no Alto do Tigre, que investiam contra as regiões urbanizadas, uma vez que a sedentarização das populações do Oriente Médio lhes dificultava a caça e o pastoreio.

Por volta de 2150 a.C., os guti conquistaram a civilização sumério-acadiana. Depois disso, a história da Mesopotâmia parecia se repetir. A unidade política dos sumério-acadianos era destruída pelos guti, que, por sua vez, eram vencidos por revoltas internas dos sumério-acadianos. O domínio intermitente dos guti durou um século, sendo substituído no século seguinte (cerca de 2100 a.C.–1950 a.C.) por uma dinastia proveniente da cidade-estado de Ur. Expulsos os guti, Ur-Nammu reunificou a região sobre o controle dos sumérios. Foi um rei enérgico, que construiu os famosos zigurates e promoveu a compilação das leis do direito sumeriano. Os reis de Ur não somente restabeleceram a soberania suméria, mas também conquistaram a Acádia. Nesse período, chamado de renascença sumeriana, a civilização suméria atingiu seu apogeu. Contudo, esse foi o último ato de manifestação do poder político da Suméria: atormentados pelos ataques de tribos elamitas e amoritas, o império ruiu. Nesta época, os sumérios desapareceram da história, mas a influência de sua cultura nas civilizações subseqüentes da Mesopotâmia teve longo alcance.

http://blig.ig.com.br/ivanbrasil/2009/08/23/acadios-%E2%80%93-2772-a-2717-a-c/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ac%C3%A1dia_%28Mesopot%C3%A2mia%29

http://www.brasilescola.com/historiag/sumerios-acadios.htm

http://filosofandoehistoriando.blogspot.com/2009/08/acadios.htm

Modo de produção asiático

Escrito por: Keila Aquino de Castro & Ismael Spaniol Fritzen

O modo de produção atual é aquele que se baseia na economia do país. Chama-se modo de produção todo o processo feito pela sociedade para produzir seus bens e serviços e distribui-los, contudo modo de produção é constituido pelas forças produtivas e as relações de produção da sociedade.

Reune as caracteristicas do trabalho preconizado. Formado tanto pelo objeto produzido quanto por todo trabalho utilizado para produzi-lo.

Existem 6 modos de produção: Primitivo, Asiático, Escravista, Feudal, Capitalista e Comunista mas como foi pedido daremos destaque ao Asiático.

O modo de produção asiático teve sua percussão no Egito, na China, na Índia e também na África do século passado.

A base da economia desses estados é a agricultura, que era praticada por camponeses ali nascidos, que eram presos a terra (um tipo de servidão) pelo fato de pertencerem a tal comunidade, e assim tinha o direito e dever de cultivar suas terras, lembrando que todas as comunidades deviam tributos ao Estado que era representado pelo imperador, faraó ou rei que se aproveitavam desse lucro dos camponeses para distribuir entre a nobreza( guerreiros e sacerdotes).

O estado era considerado divindade e por isso tinha o poder de intervir no controle da produção. No período entre as safras era comum o deslocamento de um grande número de trabalhadores para realizarem construção de obras públicas, canais de irrigação e monumentos o que era denominado despotismo oriental que foi marcado pela formação de grandes comunidades agrícolas isso caracteriza a passagem das sociedades sem classes das primitivas comunidades da pré-história para as sociedades de classes, nas quais predominam a servidão. Guardadas as particularidades históricas, pode-se afirmar que os primeiros Estados surgidos no Oriente Próximo (egípcios, babilônios, assírios, fenícios, hebreus, persas) desenvolveram esse tipo de sociedade. Por fim e resumidamente, a servidão coletiva era o modo de pagamento para o rei ou faraó pelas terras.

Agora vamos aos fatores que colaboraram para o fim do modo de produção asiático, a propriedade de terras pelos nobres, alto custo de manutenção dos setores improdutivos, e por fim a rebelião dos escravos.

Fontes bibliográficas:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Modo_de_produ%C3%A7%C3%A3o_asi%C3%A1tico

http://www.coladaweb.com/economia/modos-de-producao

http://pt.shvoong.com/humanities/h_history/1916352-modo-produ%C3%A7%C3%A3o-asi%C3%A1tico/

domingo, 21 de março de 2010

Banco de Questões Objetivas.

ANTIGUIDADE ORIENTAL

01) (FUVEST-SP) Sobre o surgimento da agricultura, e seu uso intensivo pelo homem, pode-se afirmar que:

a) Foi posterior, no tempo, ao aparecimento do Estado e da escrita.

b) Ocorreu no Oriente Próximo (Egito e Mesopotâmia) e daí se difundiu até atingir a Europa e, a partir dessa, a América.

c) Como tantas outras invenções, teve origem na China, donde se difundiu até atingir a Europa e, por último, a América.

d) Ocorreu, em tempos diferentes, no Oriente Próximo (Egito e Mesopotâmia), na Ásia (Índia e China) e na América (México e Peru).

e) De todas as invenções fundamentais, como a criação de animais, a metalurgia e o comércio, foi a que menos contribuiu para o ulterior progresso material do homem.

02) (CESCEA-SP) As primeiras grandes civilizações caracterizam-se por se desenvolver à beira dos grandes rios. Esta característica deve-se:

a) Ao fácil encontro de argila, material necessário para a fabricação dos tabletes sobre os quais puderam registrar os avanços de sua cultura.

b) À facilidade de defesa e à rapidez de deslocamento pelo rio no caso de ameaça externa.

c) À facilidade para a atividade agropecuária como meio de sobrevivência.

d) À abundância de metais indispensáveis para o fabrico de armas.

e) À possibilidade de navegação e, portanto, à facilidade de comércio como os reinos vizinhos.

03) (Enem – 2008) Ao visitar o Egito do seu tempo, o historiador grego Heródoto (484 – 420/30 a.C.) interessou-se por fenômenos que lhe pareceram incomuns, como as cheias regulares do rio Nilo. A propósito do assunto, escreveu o seguinte:

“Eu queria saber por que o Nilo sobe no começo do verão e subindo continua durante cem dias; por que ele se retrai e a sua corrente baixa, assim que termina esse número de dias, sendo que permanece baixo o inverno inteiro, até um novo verão. Alguns gregos apresentam explicações para os fenômenos do rio Nilo. Eles afirmam que os ventos do noroeste provocam a subida do rio, ao impedir que suas águas corram para o mar. Não obstante, com certa freqüência, esses ventos deixam de soprar, sem que o rio pare de subir da forma habitual. Além disso, se os ventos do noroeste produzissem esse efeito, os outros rios que correm na direção contrária aos ventos deveriam apresentar os mesmos efeitos que o Nilo, mesmo porque eles todos são pequenos, de menor corrente.”

Heródoto. História (trad.). livro II, 19-23. Chicago: Encyclopaedia Britannica Inc. 2.ª ed. 1990, p. 52-3 (com adaptações).

Nessa passagem, Heródoto critica a explicação de alguns gregos para os fenômenos do rio Nilo. De acordo com o texto, julgue as afirmativas abaixo.

I Para alguns gregos, as cheias do Nilo devem-se ao fato de que suas águas são impedidas de correr para o mar pela força dos ventos do noroeste.

II O argumento embasado na influência dos ventos do noroeste nas cheias do Nilo sustenta-se no fato de que, quando os ventos param, o rio Nilo não sobe.

III A explicação de alguns gregos para as cheias do Nilo baseava-se no fato de que fenômeno igual ocorria com rios de menor porte que seguiam na mesma direção dos ventos.

É correto apenas o que se afirma em:

A I.

B II.

C I e II.

D I e III.

E II e III.

04) (UFPE-PE) A cultura do Egito Antigo influenciou muitos povos, inclusive os gregos. Foi realização notável dos egípcios:

a) A invenção da escrita cuneiforme, muito usada nas transações comerciais.

b) O conhecimento sobre técnicas de mumificação controlada pelos sacerdotes.

c) A invenção da álgebra utilizada pelos cálculos fundamentais na construção de monumentos.

d) A construção de templos luxuosos, conhecidos como zigurates, onde faziam cerimônias de oferendas aos deuses.

e) A criação de religião dualista que via, na luta entre o bem e o mal, a base da existência moral dos homens.

05) (UNIMEP-SP) Parte da geração da riqueza do Egito antigo estava ligada às enchentes do Rio Nilo, que propiciava uma excelente agricultura na época da vazante. Todas estas terras que margeavam o rio eram:

a) Divididas em pequenos lotes e vendidas aos camponeses.

b) De propriedade do Estado.

c) Cultivadas pelos sacerdotes.

d) Grandes propriedades pertencentes à nobreza egípcia.

e) Formadas de pequenas propriedades pertencentes aos felás.

06) (FCMSC-SP) A vida política do Antigo Império do Egito possuía alguns traços peculiares, como o fato de que:

a) A separação entre o Estado e a religião era total, pois não havia religião oficial.

b) Os governantes dos nomos eram diretamente eleitos pelo povo, ainda que subordinados ao faraó.

c) A monarquia, a fim de evitar o despotismo, não tinha o caráter de hereditária.

d) O faraó exercia o poder como vigário de Deus; assim, era mais uma teocracia que uma autocracia.

e) Os poderes executivo e judiciário confundiam-se, sendo o faraó o juiz supremo, salvo nos casos que envolvessem crime político.

07) (UFES) O código de Hamurábi foi achado em Susa, em 1902. Esse documento constitui:

a) Um legado da civilização egípcia: tratado do Estado egípcio sobre as leis que regulavam a economia altamente estatizada daquele povo, produzido entre 2700 e 2400 a.C.

b) Um legado da civilização sumeriana: compilação de tratados escritos por diferentes reis da Suméria, versando sobre as leis que regulavam a vida social e familiar do povo sumeriano.

c) Um legado da civilização babilônica: princípios de direito natural e consuetudinário, escrito pelo rei da Babilônia, os quais vigoravam entre os povos conquistados durante seu Império.

d) Um legado da civilização babilônica: princípios religiosos herdados do povo sumeriano, que foram produzidos, segundo a lenda, pelos deuses babilônicos entre os séculos XV e X a.C.

e) Um legado da civilização egípcia: conjunto de leis dinásticas escritas entre os séculos XIV e IX a.C., as quais regulavam o casamento e a propriedade de terras férteis.

08) (MACKENZIE-SP) No Egito Antigo, as várias formas de organização política tinham como característica predominante:

a) A organização teocrática de poder e os constantes conflitos entre o poder central e os poderes locais.

b) A ausência de ligação entre religião e política e o desprestígio social dos sacerdotes.

c) O expansionismo e a política imperialista, responsável pelo aumento da escravidão.

d) A preocupação com a igualdade social do povo através da posse coletiva da terra.

e) A grande mobilidade social e um poder central acentuadamente fraco.

09) (UFG-2007) Observe a imagem.

Osíris. Disponível em: . Acesso em: 21 set.

2007.

A pintura egípcia pode ser caracterizada como uma arte que:

(A) definiu os valores passageiros e transitórios como forma de representação privilegiada.

(B) concebeu as imagens como modelo de conduta, utilizando-as em rituais profanos.

(C) adornou os palácios como forma de representação pública do poder político.

(D) valorizou a originalidade na criação artística como possibilidade de experimentação de novos estilos.

(E) elegeu os valores eternos, presentes nos monumentos funerários, como objeto de representação.

10) (VUNESP-SP) Os estados teocráticos da Mesopotâmia e do Egito evoluíram acumulando características comuns e peculiaridades culturais. Os egípcios desenvolveram a prática de embalsamar o corpo humano porque:

a) Se opunham ao politeísmo dominante na época.

b) Os seus deuses, sempre prontos para castigar os pecadores, desencadearam o dilúvio.

c) Depois da morte, a alma podia voltar ao corpo mumificado.

d) Construíram túmulos, em forma de pirâmide truncadas, erigidas para a eternidade.

e) Os camponeses constituíam categorias social inferior.

11) (UNIJUÍ-RS) O documento jurídico que consagrou a Lei de Talião, também conhecida como a lei do “olho por olho e dente por dente”, apareceu pela primeira vez:

a) Nas leis de Drácon em Atenas.

b) Nas leis de Licurgo em Esparta.

c) Nas Leis das Doze Tábuas na Roma Antiga.

d) No Corpus júris Civilis no império Romano do Oriente.

e) No código de Hamurábi na Mesopotâmia.

12) (UFES-2007)

“À grande transformação econômica da Idade do Bronze dá-se o nome de Revolução Urbana. Essa revolução correspondeu à passagem das comunidades agrícolas auto-suficientes para cidades, com comércio e artesanato especializado. A agricultura continuou como a principal atividade econômica, mas a economia, antes agrícola e pastoril, ganhou maior diversidade e complexidade com a multiplicação dos ofícios ou profissões e com o estabelecimento de um sistema regular de trocas. Assim, por volta de 3000 a.C., o Egito, a Mesopotâmia e o Vale do Indo já não eram mais um conjunto de aldeias de agricultores auto-suficientes, mas constituíam Estados, com uma complexa organização social.”

(AQUINO, R. S. et al. História das sociedades, das comunidades primitivas às sociedades medievais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1980. p. 77-78. Adaptado.)

Dos itens abaixo, o único que NÃO pode ser considerado característica da Revolução Urbana que resultou na formação da Civilização Mesopotâmica por volta de 3000 a.C. é

A) a escrita cuneiforme.

B) a metalurgia do bronze.

C) o modo-de-produção escravista.

D) a arquitetura monumental, com destaque para os zigurates.

E) o sistema de Cidades-Estados independentes (Ur, Lagash, Nippur, Umma e outras).

13) (PUC-PR-2007) O Império Babilônico dominou diferentes povos como os sumérios, os acádios e os assírios. Para governar povos tão diferentes, o rei Hamurábi organizou o primeiro código de leis escritas, Código de Hamurábi.

• Se um homem acusou outro de assassinato, mas não puder comprovar, então o acusador será morto.

• Se um homem ajudou a apagar o incêndio da casa de outro e aproveitou para pegar um objeto do dono da casa, este homem será lançado ao fogo.

• Se um homem cegou o olho de outro homem, o seu próprio será cegado. Mas se foi olho de um escravo, pagará metade do valor desse escravo.

• Se um escravo bateu na face de um homem livre, cortarão a sua orelha.

• Se um médico tratou com faca de metal a ferida grave de um homem e lhe causou a morte ou lhe inutilizou o olho, as suas mãos serão cortadas. Se a vítima for um escravo, o médico dará um escravo por escravo.

• Se uma mulher tomou aversão a seu marido e não quiser mais dormir com ele, seu caso será examinado em seu distrito. Se ela se guarda e não tem falta e o seu marido sai com outras mulheres e despreza sua esposa, ela tomará seu dote de volta e irá para a casa do seu pai.

Assinale a alternativa correta:

A) As leis aplicavam-se somente aos homens livres e que possuíssem propriedades.

B) Estabeleceu o princípio que todos eram iguais perante a lei e por isso um escravo teria os mesmos direitos que um homem livre.

C) O Código de Hamurábi representava os ideais democráticos do Império Babilônico.

D) O código tinha como princípio a “pena de talião” resumida na expressão “olho por olho, dente por dente”.

E) O Código considerava a mulher propriedade do homem e sem direitos.

ANTIGUIDADE OCIDENTAL

14) (UNIFOR-CE) – “... era o centro religioso, político e econômico do distrito que o cercava. Os habitantes do território, exceto os servos, escravos estrangeiros e mulheres, eram cidadãos, isto é, juntos organizavam a vida política, econômica e religiosa...”

O texto contém características que identificam:

a) O Areópago, o mais famoso conselho vinculado aos nobres gregos, que surgiu na época homérica.

b) O arcontado, exercido pelos aristocratas gregos, que teve origem na era helenística.

c) A suprema corte, a mais nobre das contribuições gregas, instituídas no período clássico.

d) O senado, representado pelo povo grego, que se organizou no período pré-helênico.

e) A polis, a mais celebre instituição grega, que se estruturou no período arcaico.

15) (UFMT-2007) O sistema de pólis caracterizou o mundo grego em seu período clássico (V – IV a.C.). Sobre a pólis, analise as afirmativas.

I - Seu regime político era apenas a democracia.

II - Suas instituições políticas eram a Assembléia, o Conselho e as Magistraturas.

III - Sua cidadania abrangia os homens e as mulheres, excluídos os estrangeiros e os escravos.

IV - Sua consolidação ocorreu paralelamente à expansão do uso da mão-de-obra escrava.

Estão corretas as afirmativas

A) I e III, apenas.

B) II e IV, apenas.

C) I, II e III, apenas.

D) II, III e IV, apenas.

E) I, II, III e IV.

16) (UFC) – As reformas sócio-econômicas ocorridas na Grécia Antiga, implantando o regime da democracia escravista, não se generalizaram por todo o território considerado parte da cultura grega. Parte das cidades-estados mantiveram regimes políticos tradicionais.

Assinale a alternativa que expressa corretamente esta variedade política na Grécia Antiga.

a) Enquanto Atenas impunha a seus aliados da liga dos Delos o regime democrático, que excluía “apenas” os escravos, estrangeiros e mulheres, a liga do Peloponeso, comandada por Esparta, defendia a aristocracia e o regime oligárquico de governo.

b) Apenas Atenas desenvolveu o regime democrático, apesar do escravismo e da aceitação dos estrangeiros, como cidadãos a partir das reformas de Sólon.

c) A democracia escravista ateniense espalhou-se por toda a Grécia, embora algumas cidades ainda mantivessem sistemas gentílicos que permitiam a participação política das mulheres e não aceitavam a escravidão dos prisioneiros de Guerra.

d) As ligas de Delos e do Peloponeso expressavam concepções diferentes a respeito dos regimes políticos com Atenas e seus aliados defendendo o sistema oligárquico, e Esparta afirmando a democracia direta.

17) (UFRGS) – A democracia ateniense caracterizou-se:

a) Pela exclusão dos homens livres sem cidadania e dos escravos.

b) Pelo reconhecimento de responsabilidades e direitos dos metecos através do voto.

c) Pela inclusão de estrangeiros e mulheres nas decisões de suas assembléias.

d) Pela eliminação da grande propriedade rural e pelo aperfeiçoamento do trabalho escravo.

e) Pela inexistência do direito de voto a uma parcela de cidadãos.

18) (UNIP-SP) – “Eis os conselhos que um bom marido dá a sua mulher: É mais honesto para a mulher ficar em casa do que estar sempre saindo; e é mais vergonhoso para o homem ficar em casa do que fora, tratando de negócios. Portanto, deverás (tu, mulher) permanecer em casa, mandar acompanhar teus servos encarregados dos trabalhos externos e fiscalizar pessoalmente aqueles que trabalham dentro de casa. Deverás receber o que for trazido e distribuir as provisões que devem ser usadas; em relação ao supérfluo, tu deverás zelar para que não se gaste num mês o que estiver destinado ao ano inteiro. Entretanto, uma das tuas funções que, talvez, te agradará menos: se algum de teus escravos ficar doente, deverás cuidar dele até sua cura completa.” (Xenofonte, Economia)

O texto acima trata da organização social da Grécia Antiga. Com base nele, pode-se deduzir que a sociedade grega era:

a) Avançada. c) igualitária.

b) Matriarcal. d) patriarcal. e) atrasada.

19) No processo de evolução política de Atenas, um de seus grandes reformadores foi Sólon, que, entre as reformas que implantou, decretou a:

a) Abolição da escravidão por dívida.

b) Adoção da oclocracia.

c) Ampliação do número de membros do Conselho para Quinhentos.

d) Implantação do “ostracismo”.

e) Introdução da diarquia.

20) (UFES) – O ostracismo, implantado por Clistines, em Atenas, na Grécia Antiga, tinha por finalidade:

a) Afastar do critério de sorteio a escolha das magistraturas e dos Tribunais.

b) Ampliar os poderes da Eclésia, facilitando a participação dos metecos, na vida pública em Atenas.

c) Estender aos estrangeiros residentes em Atenas, o direito à cidadania e à participação na “polis”.

d) Exilar, por dez anos, aqueles que viessem a ser considerados nocivos ao regime.

e) Liberar de seus ônus os escravos por dividas e a escravidão forçada.

21) A sociedade ateniense dos séculos V e IV a.C. e a sociedade romana do século II a.C. ao século II d.C. caracterizam-se, do ponto de vista sócio-econômico, pela utilização maciça e generalizada da mão de obra escrava. Um aspecto que aproxima o escravismo ateniense do escravismo romano era:

a) A concessão aos escravos de personalidade jurídica, o que lhes garantia, mesmo privados de liberdade, a capacidade legal de herdar, testar, iniciar processo criminal, testemunhar em juízo e contrair matrimonio com pessoa livre.

b) A crescente especialização dos ofícios entre os escravos e os trabalhadores livres, reservando-se aos primeiros as atividades relacionadas à agricultura, à mineração e ao pastoreio, enquanto que os últimos se incumbiam do comércio e do artesanato urbano.

c) A extrema concentração territorial de escravos possuindo a mesma origem étnica, o que possibilitou o desenvolvimento de uma consciência de classe, expressa nas revoltas em prol do fim da escravidão, dentre as quais se destaca a liberdade por Espartaco, em 73 a.C.

d) O aviltamento do trabalho escravo, com a conversão de seres humanos em meios inertes de produção, privados de todo direito sociais, assimilados a bestas de cargas e reduzidos a objetos padronizados de compra e venda nos mercados urbanos.

e) O estimulo à concorrência entre trabalho livre e trabalho escravo, o que resultou nos violentos protestos sustentados por cidadãos e estrangeiros com o intuito de defender os interesses dos assalariados urbanos e rurais, ameaçados de desemprego.

22) (UFSCar-2007) Com efeito, como os atenienses molestavam consideravelmente os peloponésios de um modo geral, e principalmente o território dos lacedemônios [espartanos], estes pensaram que a melhor maneira de afastá-los seria retaliar mandando um exército contra os aliados de Atenas, especialmente porque tais aliados poderiam assegurar o sustento do exército e estavam chamando os lacedemônios para vir ajudá-los, criando condições para que eles se revoltassem. Em adição, os lacedemônios estavam contentes por terem um pretexto para mandar os hilotas para longe, a fim de impedi-los de tentar revoltar-se na situação presente (...) Realmente, por medo de sua juventude e de seu número – na verdade, a maioria das medidas adotadas pelos lacedemônios visava sempre protegê-los contra os hilotas (...).

(Tucídides. História da Guerra do Peloponeso, século V a.C.)

Sobre o momento histórico a que se refere Tucídides, é correto afirmar que

(A) os hilotas representavam os soldados de elite do exército ateniense.

(B) o principal objetivo de Atenas era transformar Esparta em um Estado democrático.

(C) a preocupação dos lacedemônios era controlar a população de Lacônia e Messênia, que eles escravizaram quando chegaram ao Peloponeso.

(D) os exércitos atenienses eram compostos essencialmente por hilotas, geralmente agricultores que viviam em cidades.

(E) os lacedemônios tinham por objetivo consolidar a aliança entre as cidades gregas que faziam parte da Liga de Delos.

23) (Fatec-2008) Vivemos sob uma forma de governo que não se baseia nas instituições de nossos vizinhos; ao contrário, servimos de modelo a alguns ao invés de imitar outros. Seu nome é democracia, pois a administração serve aos interesses da maioria e não de uma minoria.

(Tucídides, História da Guerra do Peloponeso. Texto adaptado.)

O trecho acima faz parte do discurso feito por Péricles em homenagem aos atenienses mortos na guerra do Peloponeso. Por esse discurso é correto afirmar que:

a) a guerra do Peloponeso foi injusta e trouxe muitas mortes tanto para os atenienses como para os espartanos, que lutavam em lados opostos pela hegemonia da Grécia.

b) Péricles se orgulhava da cidade de Atenas por ser ela uma cidade democrática, que não imitava o sistema político de outras cidades-Estado, mas era imitada por elas.

c) Atenas e Esparta possuíam o mesmo sistema político descrito por Péricles, a democracia, mas divergiam sobre como implantá-lo nas demais cidades- Estado gregas.

d) Atenas, por não partilhar do sistema político democrático de Esparta, criou a Liga de Delos e declarou Guerra à Liga do Peloponeso.

e) Esparta era a única cidade-Estado democrática em toda a Grécia antiga e desejava implantar esse sistema nas cidades-Estado gregas.

24) (PUC-RS) – Na comparação entre Atenas e Esparta, aparece uma série de diferenças. Dentre essas se destaca o fato de que:

a) A mulher ateniense possuía uma liberdade de ação maior que a espartana, usufruindo integralmente das prerrogativas de cidadania.

b) A educação em Atenas tinha fins militares enquanto em Esparta havia uma preocupação em formar intelectuais e filósofos.

c) A forma de governo adotada em Atenas no século V a.C. era a democracia enquanto Esparta, nesse momento, possuía um regime oligárquico.

d) A atividade econômica em Atenas era predominantemente agrícola enquanto Esparta, devido à proximidade do litoral, praticava intensamente o comércio.

e) O caráter especulativo do pensamento espartano produziu significativas realizações nas artes plásticas enquanto em Atenas o caráter pratico e utilitário de sua cultura privilegiou as edificações militares.

25) (PUCCAMP-SP) – O século V a.C. também conhecido como o “século de Péricles” corresponde à época:

a) em que ocorrem as guerras Médicas e a guerra do Peloponeso, relatadas por Homero em seus poemas.

b) De desagregação da comunidade gentílica e de surgimento das cidades-estados.

c) De grande desenvolvimento da filosofia, arquitetura, ciências, poesia, teatro e também das instituições da magistratura e do Senado.

d) Do grande desenvolvimento cultural da Grécia e também do apogeu da democracia escravista negra.

e) De inicio da decadência da Grécia, devido à presença do trabalho escravo na polis.

26) (DARWIN) – Com relação à Grécia Antiga marque as frases corretas:

I. O regime democrático ateniense possibilita uma ampla participação de toda a população, apesar do seu caráter censitário;

II. No mundo antigo a exploração da mão de obra escrava era comum em atividades produtivas ou não. Foi entre os gregos, no entanto, de forma especial em Esparta.

III. A “Tirania” verificada em Atenas no século VI a.C. iniciou-se no governo de Drácon quando a oligarquia eupátrida valeu-se de uma legislação repressiva para conter o avanço das forças populares;

IV. Objetivando impedir a formação de uma consciência critica e questionadora entre os jovens, a educação espartana na favorecia o desenvolvimento da capacidade intelectual dos educandos;

V. Comparada aos regimes democráticos modernos à democracia ateniense, na opinião de André Aymard e Jeanine Auboryer, na obra O Oriente e a Grécia Antiga, “surge com uma oligarquia de fato, simplesmente menos estrita que as oligarquias de direito”;

VI. O domínio macedônio marcou o inicio do fim da Grécia e abriu caminho para o amalgama da cultura grega com a cultura oriental, o chamado “Helenismo”;

Estão CORRETAS:

a) I, II e III.

b) II, III e IV

c) III, V e VI

d) IV, V e VI

e) II, IV e VI

27) (PUC-SP) – “Eu creio, ó atenienses que muito mais que as grandes riquezas, preferis, conhecer claramente o partido mais útil a Republica, em meio aos acontecimentos que chamam a vossa atenção...” O movimento presente parece elevar a voz para gritar: “Atenienses, se estimais vossa segurança, disponde-vos a conservá-la vós mesmos”. O trecho acima, extraído de uma “Filipica” pronunciada por Demóstenes, traduz:

a) Uma tentativa de despertar os gregos para os perigos das invasões dóricas;

b) Uma exaltação aos atenienses após a vitória de Miliciades em Maratona (490 a.C.);

c) Uma advertência contra as ameaças do imperialismo macedônico.

d) Um conselho para ocupar a Ática e por fim a Guerra dos Dez Anos.

e) Um esforço para formar a Confederação de Delos (477 a.C.) a resistir à invasão persa.

28) (UFES) – “O homem livre manda no escravo, o macho na fêmea e o pai na criança de maneiras diferentes. E, se bem que partes da alma estejam presentes em todos estes seres, aí estão representados de modos diversos: o escravo está totalmente privado da parte deliberativa; a fêmea a possui, mas desprovida de autoridade, quanto à criança, ela a possui, mas não desenvolvida”.

A citação, extraída da obra A Política (1, 13, 1260 ss.) de Aristóteles, nos informa sobre a hierarquia social existente em Atenas no século V a.C.

Relacionando as observações do autor como o contexto sócio-político ateniense, é CORRETO afirmar:

a) A condução dos assuntos públicos era uma atividade restrita aos cidadãos (homens livres de filiação ateniense), os quais, na qualidade de amos, machos e pais, dominavam igualmente a sociedade em âmbito familiar.

b) A criança ateniense não possui capacidade deliberativa até 21 anos, ocasião em que, sendo aprovada no rito de passagem (“cripta”), era imediatamente integrada ao corpo de cidadãos.

c) O exercício da política era um privilegio dos homens livres e das mulheres excluindo-se os escravos e os menores de 21 anos, o que tornava Atenas uma democracia imperfeita.

d) Os escravos careciam de capacidade deliberativa pelo fato de poderem participar da Assembléia dos Cidadãos (“Eclésia”), mas sem direito a voto.

e) Quando Aristóteles nos diz que as mulheres possuem capacidade deliberativa, mas desprovida de autoridade, isso significa que elas assessoravam os homens no exercício da política, embora não emitissem decretos.

29) (PUC-SP-2007) No século V a.C., com o final das Guerras Médicas, estabeleceu-se um período de hegemonia de Atenas sobre o mundo grego, em contraposição a Esparta.

Entre os fatores condicionantes dessa hegemonia, NÃO se pode apontar

A) o incremento do poderio das forças navais atenienses.

B) a formação da Confederação de Delos.

C) a permanência das forças terrestres espartanas no Peloponeso.

D) a instituição, por Péricles, de uma tirania aristocrática imperialista em Atenas.

E) a concentração do comércio do mar Egeu em Atenas.

30) (FATEC-SP) Vivemos sob uma forma de governo que não se baseia nas instituições de nossos vizinhos; ao contrário, servimos de modelo a alguns ao invés de imitar outros. Seu nome é democracia, pois a administração serve aos interesses da maioria e não de uma minoria.

(Tucídides, História da Guerra do Peloponeso. Texto adaptado.)

O trecho acima faz parte do discurso feito por Péricles em homenagem aos atenienses mortos na guerra do Peloponeso. Por esse discurso é correto afirmar que:

a) A guerra do Peloponeso foi injusta e trouxe muitas mortes tanto para os atenienses como para os espartanos, que lutavam em lados opostos pela hegemonia da Grécia.

b) Péricles se orgulhava da cidade de Atenas por ser ela uma cidade democrática, que não imitava o sistema político de outras cidades-Estado, mas era imitada por elas.

c) Atenas e Esparta possuíam o mesmo sistema político descrito por Péricles, a democracia, mas divergiam sobre como implantá-lo nas demais cidades-Estado gregas.

d) Atenas, por não partilhar do sistema político democrático de Esparta, criou a Liga de Delos e declarou Guerra à Liga do Peloponeso.

e) Esparta era a única cidade-Estado democrática em toda a Grécia antiga e desejava implantar esse sistema nas cidades-Estado gregas.

31) (USJT-SP) – Por “helenismo”, entende-se:

a) Fusão da cultura grega com a oriental e sua propagação, a partir de Alexandre Magno.

b) Conquista e domínio dos gregos sobre os povos ocidentais.

c) Difusão dos costumes gregos entre os romanos.

d) Influência exercida pelos modelos da cultura greco-romana sobre as artes plásticas do mundo ocidental.

e) Redistribuição forçada das populações conquistadas pelos gregos.

32) (F.C. CHAGAS-BA) – O período helenístico (338-30 a.C.), na história da Grécia, é marcado:

a) Pela união das cidades-estados para combater os persas;

b) Pelo fortalecimento das cidades gregas, após a luta do Peloponeso;

c) Pela expansão colonizadora no Mediterrâneo ocidental;

d) Pelo maior prestigio intelectual e artístico de Atenas;

e) Pelas numerosas conquistas promovidas por Alexandre, O Grande.

33) (DARWIN) – Pela instituição do “ostracismo”, em Atenas, atribuída à reforma de Clistines, um individuo considerado perigoso para o Estado podia ser banido da cidade:

a) Para sempre, cassado em seus direitos civis, porém, conservando as suas propriedades.

b) Durante vinte e cinco anos, conservando a sua nacionalidade.

c) Por vinte e oito anos e perdendo em caráter definitivo a cidadania.

d) Por dez anos, tendo seus bens confiscados pelo Estado, mas preservando a cidadania.

e) Nenhuma das alternativas anteriores é correta.

34) (UNESP-2007) É preciso dizer que, com a superioridade excessiva que proporcionam a força, a riqueza, [...] [os muito ricos] não sabem e nem mesmo querem obedecer aos magistrados [...] Ao contrário, aqueles que vivem em extrema penúria desses benefícios tornam-se demasiados humildes e rasteiros. Disso resulta que uns, incapazes de mandar, só sabem mostrar uma obediência servil e que outros, incapazes de se submeter a qualquer poder legítimo, só sabem exercer uma autoridade despótica.

(Aristóteles, A Política.)

Segundo Aristóteles (384-322 a.C.), que viveu em Atenas e em outras cidades gregas, o bom exercício do poder político pressupõe

(A) o confronto social entre ricos e pobres.

(B) a coragem e a bondade dos cidadãos.

(C) uma eficiente organização militar do Estado.

(D) a atenuação das desigualdades entre cidadãos.

(E) um pequeno número de habitantes na cidade.

35) (UFJF-2007) Entre os séculos V e III a .C., muitas leis foram promulgadas, beneficiando os plebeus com relação ao poder dos patrícios em Roma. Entre essas leis, NÃO está a regulamentação que:

a) possibilitou a realização dos chamados casamentos mistos (entre patrícios e plebeus).

b) tornou o Direito de conhecimento público, na medida em que se constituiu a primeira lei escrita dessa sociedade.

c) permitiu aos plebeus ocuparem as mais altas magistraturas, como o consulado.

d) terminou com a escravidão que atingia pessoas livres que não pagavam suas dívidas.

e) assegurou a posse, para plebeus e estrangeiros, de grandes propriedades nas terras conquistadas.

36) (UNIFOR-CE) – As lutas de classes ocorridas em Roma entre os séculos V e III a.C. foram responsáveis pela:

a) Conquista da hegemonia política pelos hilotas e submissão dos periecos aos tribunais populares.

b) Disseminação da cultura micênica na Península Itálica e ampliação dos direitos de cidadania dos patrícios.

c) Prosperidade econômica dos proprietários de terras e extinção gradativa dos laços de servidão.

d) Redução das desigualdades sociais e obtenção pelos plebeus de melhorias sociais e políticas.

e) Extensão dos direitos humanos aos escravos libertos e expansão do domínio romano no Mediterrâneo.

37) (UNIFESP-2007) Podemos dizer que antes as coisas do Mediterrâneo eram dispersas... mas como resultado das conquistas romanas é como se a história passasse a ter uma unidade orgânica, pois, as coisas da Itália e da África passaram a ser entretecidas com as coisas da Ásia e da Grécia e o resultado disso tudo aponta para um único fim.

(Políbio, História, I.3.)

No texto, a conquista romana de todo o Mediterrâneo é

(A) criticada, por impor aos povos uma única história, a ditada pelos vencedores.

(B) desqualificada, por suprimir as independências políticas regionais.

(C) defendida, por estabelecer uma única cultura, a do poder imperial.

(D) exaltada, por integrar as histórias particulares em uma única história geral.

(E) lamentada, por sufocar a autonomia e identidade das culturas.

38) (UNIV. MACKENZIE-SP) – As Guerras Púnicas, conflitos entre Roma e Cartago, no século II a.C., foram motivadas:

a) Pelo conflito entre o mundo romano em expansão e o mundo bárbaro persa.

b) Pelo domínio da Sicília e disputa pelo controle do comércio no Mar Mediterrâneo.

c) Pela divisão do Império romano entre os generais romano e a submissão de Siracusa e Cartago.

d) Pela disputa pelo controle do comércio no Mar negro e posse das colônias gregas.

e) Pelo controle das regiões da Trácia e Macedônia e o monopólio do comércio no Mediterrâneo.

39) (ESPM-SP) Leia o texto do historiador Tito Lívio sobre Aníbal e responda.

Com ninguém os soldados eram mais confiantes nem mais corajosos. Cheio de audácia para afrontar o perigo, era cheio de sangue-frio mesmo no perigo. Nenhum trabalho fatigava o seu corpo nem abatia o seu espírito. Suportava igualmente o frio e o calor. Para comer e beber, consultava as suas necessidades e não o prazer. Para velar e para dormir, não fazia nenhuma diferença entre o dia e a noite. O tempo que os trabalhos lhe deixavam, destinava ao sono... Era visto muitas vezes, coberto com um sobretudo de soldado, deitado no chão no meio das sentinelas e dos corpos da guarda. Era o melhor cavaleiro e o melhor infante. O primeiro a marchar para o combate e o último a voltar.

(André Alba. Roma)

O texto de Tito Lívio retrata Aníbal Barca que enfrentou os romanos:

a) Nas Guerras Médicas.

b) Nas Guerras Púnicas.

c) Na Guerra do Peloponeso.

d) Na Guerra Social.

e) Na Guerra da Gália.

40) (PUC-PR-2007) “Os animais da Itália possuem cada um sua toca, seu abrigo, seu refúgio. No entanto, os homens que combatem e morrem pela Itália, estão à mercê do ar e da luz e nada mais: sem lar, sem casa, erram com suas mulheres e crianças”. Estas são palavras de Tibério Graco, político romano do século II a.C. Nesse contexto da história de Roma, podemos afirmar que:

A) Roma encontrava-se num período de paz e prosperidade resultado da política da “Paz Romana” promovida pelo regime imperial.

B) Resultado das expansões territoriais, Roma tornou-se superpopulosa, apesar de rica acentuaram-se as diferenças sociais, de um lado uma aristocracia privilegiada que vivia em meio a festas e mordomias e por outro a maior parte da população vivia na mais absoluta miséria.

C) Esse é um período que coincide com a tentativa de estabelecimento de um regime democrático em Roma, por modelo e influência da política ateniense de Péricles.

D) Nessa época Roma enfrentava as dificuldades das Guerras Médicas em que disputava o território cartaginês com os persas.

E) Nesse período a sociedade romana vivia uma situação de decadência da autoridade central e declínio das atividades comerciais, resultado principalmente da disseminação do cristianismo.

41) (FGV) – Importantes transformações políticas, econômicas e sociais ocorreram com a expansão romana pelo Mediterrâneo, entre elas:

a) Fortalecimento econômico da elite política, concentração da população nas zonas rurais, crescimento do trabalho escravo.

b) Supremacia política dos generais, abolição do trabalho escravo, fixação da plebe no campo.

c) Austeridade moral, monopólio dos cargos públicos pelos plebeus e erradicação da influência da cultura grega.

d) Emigração da população do campo para a cidade, predomínio da atividade comercial, grande aumento do número de escravos.

e) Fortalecimento da família tradicional, concentração da economia nas atividades agropastoris, preservação do monoteísmo.

42) Na última década do século II a.C. os irmãos Tibério e Caio Graco propuseram um extenso programa de reformas políticas e sociais na cidade de Roma. O principal objetivo das reformas era:

a) Garantir a igualdade política e jurídica entre patrício e plebeus, através da criação de magistraturas plebéias.

b) Controlar a inflação e a crise econômica que assolava o mundo romano.

c) Combater o militarismo da elite dirigente romana e a concentração de riquezas nas mãos dos generais.

d) Promover a democracia plena, através da extensão do direito do voto às mulheres e analfabetos.

e) Fortalecer a população camponesa, que compunha a base do exercito republicano, através da distribuição de terras

43) (PUC-RS) – As conquistas militares geraram, nos séculos II e I a.C., uma série de tensões na sociedade romana. Na raiz de todas estas crises, estava a questão da terra, concentrada nas mãos de poucos. As tentativas de reforma agrária, como a dos irmãos Graco, fracassaram. Roma mergulhou então numa sucessão de revoltas de escravos, agitações da plebe e guerras civis. Essa sucessão de crises sociais e políticas produziu, em 27 a.C.:

a) A substituição do Senado único pelo Senado bicameral, em decorrência da criação do tribunato e do consulado da plebe.

b) A destruição das instituições imperiais, implantando-se um novo regime conhecido como republica romana.

c) A queda da monarquia e tomada do poder pelos militares, instalando-se um governo de composição conhecido como primeiro triunvirato.

d) A derrocada das instituições republicanas que, mantidas só na aparência, deram lugar a um governo monocrático e autoritário em que a figura do governante era divinizada.

e) A desestruturação da unidade administrativa, dividindo-se o governo entre dois imperadores e dois sub-imperadores, regime esse conhecido como tetrarquia.

44) Considere os fatores abaixo:

1) Declínio da capacidade de conquista, o que comprometia o abastecimento de escravos para o Império.

2) Fracasso da reforma agrária que limitou o uso da terra pelos comandantes militares.

3) Oposição dos cristãos à escravidão.

4) Aumento dos latifúndios na Península Itálica.

5) Concorrência comercial das províncias conquistadas.

A partir do século III inicia-se uma crise econômica, social e política no Império Romano. Os fatores responsáveis por essa crise foram APENAS:

a) 1, 2 e 5 c) 1, 4 e 5

b) 1, 3 e 4 d) 2, 3 e 4 e) 2, 3 e 5

45) (UFSC-2007)

“ELEFANTES – Vendo. Para circo ou zoológico. Usados mas em bom estado. Já domados e com baixa do exército. Tratar com Aníbal.” (p. 143)

“TORRO TUDO – E toco cítara. Tratar com Nero.” (p.144)

VERISSIMO, Luis Fernando. O Classificado através da História. In: Comédias para se ler na escola. São Paulo: Objetiva, 2001.

Sobre Roma na Antigüidade, é CORRETO afirmar que:

01. Aníbal foi um conhecido comandante de Cartago, que combateu os romanos durante as Guerras Púnicas.

02. A expansão territorial acabou se revelando um fracasso. Isto pode ser percebido pela ausência de alterações nos hábitos da sociedade romana nos períodos que se sucederam.

04. As Guerras Púnicas, que envolveram Cartago e Roma, aconteceram no contexto da expansão territorial romana.

08. O domínio de Roma no Mediterrâneo favoreceu o fim da República e a ascensão do Império.

16. Nero foi um governante de Roma conhecido pelo apoio que prestou aos cristãos, sendo responsável por elevar o Cristianismo a religião oficial do Império Romano.

32. O período de governo de Nero é conhecido como um momento de decadência do Império Romano, cujos motivos estão, entre outros, nos graves problemas sociais causados pela existência de uma cidadania restrita e pelos abusos administrativos.

64. A escravidão, embora presente, nunca foi economicamente relevante na sociedade romana.

TOTAL:

46) (FUVEST) – Comparando-se as civilizações da Antiguidade Ocidental (Grécia e Roma), com as da Antiguidade Oriental (Egito e Mesopotâmia), constata-se que ambas conheceram as mesmas instituições básicas, muitas das quais, aliás, o Ocidente tomou do Oriente. Contudo, houve um setor original e especifico da civilização greco-romana. Trata-se do:

a) Econômico, com novas formas de industrias e comércio que permitiram o surgimento de centros urbanos.

b) Social, com novas formas de trabalho compulsório e hierarquias sociais baseadas no nascimento e na riqueza.

c) Religioso, com o aparecimento de divindades com representação antropomórfica e poderes limitados.

d) Cultural, com o desenvolvimento das artes plásticas e de expressões artísticas derivadas do uso da escrita.

e) Político, com a criação de praticas participativas no poder e instituições republicanas de governo.

47) (UNISINOS-RS) – Costuma-se afirmar que com a civilização grega e a romana se origina a civilização ocidental da qual nós fazemos parte. Podemos dizer que entre vários indícios desta influência percebe-se:

1. A visão e concepção de estado que vigora na Grécia Clássica.

2. A concepção e exercício da cidadania, como se realizava na polis grega.

3. A presença e influência da mitologia greco-romana na literatura, por exemplo.

4. A influência do direito romano e da filosofia grega (principalmente Platão e Aristóteles) até a atualidade.

Das afirmativas:

a) Apenas 1 e 2 estão corretas.

b) Apenas 3 e 4 estão corretas.

c) Apenas 1 e 3 estão corretas.

d) Apenas 2 e 4 estão corretas.

e) 1, 2, 3 e 4 estão corretas.

48) (UNISINOS-RS) – A “Pax Romana” que caracterizou os dois primeiros séculos da Era Cristã, assinalou o apogeu do Império romano. O chamado Alto Império apresenta como características:

a) A recuperação moral da sociedade, especialmente nobres e cavaleiros que limitaram a ostentação, o fausto, o luxo e retomam os costumes de seus ancestrais, marcados pela austeridade e moral elevada.

b) A extinção da escravidão, passando a usar a força de trabalho dos homens livres no campo e na cidade.

c) Mais justa distribuição da propriedade, com a supressão dos grandes latifúndios, eliminando assim a desigualdade das condições sociais.

d) Impulso às artes e às letras ao lado da estabilidade política e da prosperidade econômica, ainda que estas resultem do patrulhamento militar e do trabalho escravo.

e) A valorização da mulher – a matrona romana – sendo-lhe facilitada mais instrução e maior participação na vida política.

49) (PUC-Campinas-SP) – Teodosio estabeleceu que após a sua morte, ocorrida em 395, o Império, para ser melhor administrado, deveria ser:

a) Fracionado em quatro partes, com dois Imperadores e dois Césares.

b) Divido em duas partes: o Império do Ocidente e o Império do Oriente.

c) Atrelado ao paganismo e direcionar ema operação para destruir as catacumbas.

d) Aliado aos árabes para defende-los contra os humanos que se avizinhavam de Roma e de Meca.

e) Dividido em áreas denominadas Condados, e doados em caráter hereditário, a seus sucessores.

50) (UNIFOR-CE) – “A unidade política e administrativa do Império Romano foi desaparecendo. (...) O comércio – ainda que não tenha desaparecido totalmente – declinou, ao mesmo tempo em que ia desaparecendo a moeda. (...) O êxodo urbano tornou-se cada vez maior, pois as cidades, com o declínio das atividades econômicas, tenderam a diminuir ou mesmo desaparecer...”

Na evolução histórica européia, o processo descrito foi responsável pelo:

a) Aumento do despotismo.

b) Surgimento do feudalismo.

c) Incremento do escravismo.

d) Aparecimento do protestantismo.

e) Fortalecimento do cesaropapismo.

51) (UFES) – A desagregação do Império Romano do Ocidente, fenômeno ocorrido entre os séculos IV e V d.C., acarretou uma redefinição global de todos os níveis da civilização clássica, propiciando, assim, o surgimento de um novo período da Historia que costumamos designar como “Idade Media”. Desse modo, a partir da referida desagregação, observamos, em termos:

a) Econômicos: eliminação progressiva da mão de obra escrava, difundindo-se um novo tipo de relação de produção (colonato) ao lado dos camponeses de origem germânica.

b) Geográficos: reintegração dos territórios ocidental e oriental do Império Romano, de modo que a partir do século VI ambos os mundos compartilharam o mesmo desenvolvimento.

c) Políticos: reestruturação da monarquia romana influenciada pela realeza germânica, o que propiciou a constituição de um novo Império Romano germânico na bacia do Mediterrâneo.

d) Religiosos: surgimento de uma nova mentalidade de nítida inspiração crista que preconizava o genocídio de pagãos e a rejeição integral da cultura clássica.

e) Sociais: aumento crescente de prestigio dos artesãos urbanos especializados na produção de armamentos e barcos para os recém criados Estados imperialistas germânicos.

52) (DARWIN) O imperialismo e a expansão de Roma tiveram como uma das suas conseqüências:

a) A transformação do Mediterrâneo em “Maré Nostrum”;

b) A transferência do eixo econômico do Mar Mediterrâneo para o Oceano Atlântico;

c) A desaparecimento da escravidão e a introdução do trabalho servil nas áreas conquistadas;

d) O fim da cultura helenística na bacia do Mediterrâneo Oriental;

e) O fim do Império e o inicio da fase republicana com a ascensão da plebe ao poder político.

53) (F. SANTA CASA-SP) As guerras de Roma e Cartago, no período entre 264 e 146 a.C., tiveram amplas repercussões entre as quais podemos citar:

a) A perda das terras situadas no Mediterrâneo Oriental, que conquistara a Grécia e ao Egito.

b) O desenvolvimento de uma política imperialista que levaria à conquista da bacia do Mediterrâneo.

c) A diminuição da escravidão, em virtude das derrotas militares, o que significou a perda do seu sustentáculo econômico.

d) O abandono dos centros urbanos por grande parte de sua aterrorizada população.

e) A decadência da classe dos cavaleiros, que perde grande parte de suas riquezas e do poder político.

54) (MACKENZIE) A política do pão e do circo, as tentativas de reforma dos Gracos e as ditaduras militares foram fatos que demonstram, claramente, a crise institucional da República Romana, cuja análise nos permite concluir:

a) Pela incapacidade dos romanos democratizar suas instituições e sempre portar por soluções que marginalizassem a plebe.

b) Pelo equilíbrio nas soluções políticas, que caracterizava a fase de crise institucional da republica.

c) Pela harmonia que os novos grupos sociais emergentes eram assimilados pelo poder em Roma.

d) Pelo espírito reformista da aristocracia patrícia no poder.

e) Pela ausência de classes e equilíbrio na distribuição de renda e propriedade na sociedade romana.