sexta-feira, 26 de março de 2010

Acádia

Escrito por: João Pedro Medani e Larissa Viana

A Acádia (ou Ágade, Agade, Agadê, Acade ou ainda Akkad) é o nome dado tanto a uma cidade como à região onde se localizava na parte superior da baixa Mesopotâmia, situada à margem esquerda do Eufrates, entre Sippar e Kish (no atual Iraque, a cerca de 50 km a sudoeste do centro de Bagdá). Geralmente, contudo, é comum referir-se à cidade como Ágade (ou Agade), e à região como Acádia.

Grupos de nômades, vindos do deserto da Síria, começaram a penetrar nos territórios ao norte das regiões sumerianas. Comandados pelo rei Sargão I, as cidades sumérias foram conquistadas, ele conseguiu unificar politicamente o centro e sul da Mesopotâmia, dando origem ao primeiro império mesopotâmico, que expandiu desde o Golfo Pérsico até o norte da Mesopotâmia. Infiltraram-se nas cidades-Estado sumérias, até conquistar Kish. Estabeleceu Akad como cidade hegemônica e ampliaram seu domínio sobre a Mesopotâmia meridional, Elam e parte da Ásia Menor, formando os Estados de Isin, Larsa e Babilônia.
A cidade/região alcançou seu cume de poder entre os séculos XXVI a.C. e XXII a.C. , antes da ascensão da Babilônia, além de representar o núcleo do reino bíblico de Nimrod na terra de Sinar.

Política Acadiana

Sua organização política era semelhante a uma confederação de cidades-Estado, governadas por um chefe religioso e militar que eram denominados patesi. Cada cidade sumérica tinha seu Deus "comandante". Avançam na arte militar. Desenvolvem a tática do deserto, com armamento leve, como a lança, e grande mobilidade. Na religião, politeísta, estabelece novos deuses e passam a divinizar também o rei. Construíram monumentais palácios ao lado dos templos sumérios.
Deram forma silábica à escrita cuneiforme e transcreveram obras literárias sumérias. Assim como os Sumérios, as revoltas internas ajudaram a enfraquecer o governo que em 2100 a.C., desapareceu após as invasões dos gutis, povos asiáticos das montanhas da Armênia.



Religião

Ishtar é a deusa dos acádios, herança dos seus antecessores sumérios, cognata da deusa Asterote dos filisteus, de Isis dos egípcios, Inanna dos sumérios e da Astarte dos Gregos. Mais tarde esta deusa foi assumida também na mitologia nórdica como
Easter – a deusa da fertilidade e da primavera. Considerados uma das maravilhas do mundo, os Portões de Ishtar, na Babilônia, foram transportados para um museu na Europa - Museu de Berlim. Uma réplica encontra-se no Iraque.


Economia

Administradas por uma corporação de sacerdotes, as terras, que teoricamente eram dos deuses, eram entregues aos camponeses. Cada família recebia um lote de terra e devia entregar ao templo uma parte da colheita como pagamento pelo uso útil da terra.

As principais atividades econômicas da Mesopotâmia eram:

  • A Agricultura. Era base da Economia. A economia da Baixa Mesopotâmia, em meados do terceiro milênio a.C., baseava-se na agricultura de irrigação. Cultivavam trigo, cevada, linho, gergelim (sésamo, eram cultivadas por assalariados ou arrendatários. Onde extraiam o azeite para alimentação e iluminação), árvores frutíferas, raízes e legumes.
  • A Criação de Animais. A criação de carneiros, burros, bois, gansos e patos era bastante desenvolvida.
  • O Comércio. Os comerciantes eram funcionários a serviço dos templos e do palácio. Apesar disso, podiam fazer negócios por conta própria. A situação geográfica e a pobreza de matérias primas favoreceram os empreendimentos mercantis.

REFERÊNCIAS

http://t.wikipedia.org/wiki/Ac%C3%A1dia_%28Mesopot%C3%A2mia%29

http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/zala_de_aula/historia/grandes_civilizacoes/mesopotamia/civil_mesopotamica_acadia

http://juliianaazevedo.blogspot.com/2009/08/os-acadios.html


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