domingo, 21 de março de 2010

Banco de Questões Objetivas.

ANTIGUIDADE ORIENTAL

01) (FUVEST-SP) Sobre o surgimento da agricultura, e seu uso intensivo pelo homem, pode-se afirmar que:

a) Foi posterior, no tempo, ao aparecimento do Estado e da escrita.

b) Ocorreu no Oriente Próximo (Egito e Mesopotâmia) e daí se difundiu até atingir a Europa e, a partir dessa, a América.

c) Como tantas outras invenções, teve origem na China, donde se difundiu até atingir a Europa e, por último, a América.

d) Ocorreu, em tempos diferentes, no Oriente Próximo (Egito e Mesopotâmia), na Ásia (Índia e China) e na América (México e Peru).

e) De todas as invenções fundamentais, como a criação de animais, a metalurgia e o comércio, foi a que menos contribuiu para o ulterior progresso material do homem.

02) (CESCEA-SP) As primeiras grandes civilizações caracterizam-se por se desenvolver à beira dos grandes rios. Esta característica deve-se:

a) Ao fácil encontro de argila, material necessário para a fabricação dos tabletes sobre os quais puderam registrar os avanços de sua cultura.

b) À facilidade de defesa e à rapidez de deslocamento pelo rio no caso de ameaça externa.

c) À facilidade para a atividade agropecuária como meio de sobrevivência.

d) À abundância de metais indispensáveis para o fabrico de armas.

e) À possibilidade de navegação e, portanto, à facilidade de comércio como os reinos vizinhos.

03) (Enem – 2008) Ao visitar o Egito do seu tempo, o historiador grego Heródoto (484 – 420/30 a.C.) interessou-se por fenômenos que lhe pareceram incomuns, como as cheias regulares do rio Nilo. A propósito do assunto, escreveu o seguinte:

“Eu queria saber por que o Nilo sobe no começo do verão e subindo continua durante cem dias; por que ele se retrai e a sua corrente baixa, assim que termina esse número de dias, sendo que permanece baixo o inverno inteiro, até um novo verão. Alguns gregos apresentam explicações para os fenômenos do rio Nilo. Eles afirmam que os ventos do noroeste provocam a subida do rio, ao impedir que suas águas corram para o mar. Não obstante, com certa freqüência, esses ventos deixam de soprar, sem que o rio pare de subir da forma habitual. Além disso, se os ventos do noroeste produzissem esse efeito, os outros rios que correm na direção contrária aos ventos deveriam apresentar os mesmos efeitos que o Nilo, mesmo porque eles todos são pequenos, de menor corrente.”

Heródoto. História (trad.). livro II, 19-23. Chicago: Encyclopaedia Britannica Inc. 2.ª ed. 1990, p. 52-3 (com adaptações).

Nessa passagem, Heródoto critica a explicação de alguns gregos para os fenômenos do rio Nilo. De acordo com o texto, julgue as afirmativas abaixo.

I Para alguns gregos, as cheias do Nilo devem-se ao fato de que suas águas são impedidas de correr para o mar pela força dos ventos do noroeste.

II O argumento embasado na influência dos ventos do noroeste nas cheias do Nilo sustenta-se no fato de que, quando os ventos param, o rio Nilo não sobe.

III A explicação de alguns gregos para as cheias do Nilo baseava-se no fato de que fenômeno igual ocorria com rios de menor porte que seguiam na mesma direção dos ventos.

É correto apenas o que se afirma em:

A I.

B II.

C I e II.

D I e III.

E II e III.

04) (UFPE-PE) A cultura do Egito Antigo influenciou muitos povos, inclusive os gregos. Foi realização notável dos egípcios:

a) A invenção da escrita cuneiforme, muito usada nas transações comerciais.

b) O conhecimento sobre técnicas de mumificação controlada pelos sacerdotes.

c) A invenção da álgebra utilizada pelos cálculos fundamentais na construção de monumentos.

d) A construção de templos luxuosos, conhecidos como zigurates, onde faziam cerimônias de oferendas aos deuses.

e) A criação de religião dualista que via, na luta entre o bem e o mal, a base da existência moral dos homens.

05) (UNIMEP-SP) Parte da geração da riqueza do Egito antigo estava ligada às enchentes do Rio Nilo, que propiciava uma excelente agricultura na época da vazante. Todas estas terras que margeavam o rio eram:

a) Divididas em pequenos lotes e vendidas aos camponeses.

b) De propriedade do Estado.

c) Cultivadas pelos sacerdotes.

d) Grandes propriedades pertencentes à nobreza egípcia.

e) Formadas de pequenas propriedades pertencentes aos felás.

06) (FCMSC-SP) A vida política do Antigo Império do Egito possuía alguns traços peculiares, como o fato de que:

a) A separação entre o Estado e a religião era total, pois não havia religião oficial.

b) Os governantes dos nomos eram diretamente eleitos pelo povo, ainda que subordinados ao faraó.

c) A monarquia, a fim de evitar o despotismo, não tinha o caráter de hereditária.

d) O faraó exercia o poder como vigário de Deus; assim, era mais uma teocracia que uma autocracia.

e) Os poderes executivo e judiciário confundiam-se, sendo o faraó o juiz supremo, salvo nos casos que envolvessem crime político.

07) (UFES) O código de Hamurábi foi achado em Susa, em 1902. Esse documento constitui:

a) Um legado da civilização egípcia: tratado do Estado egípcio sobre as leis que regulavam a economia altamente estatizada daquele povo, produzido entre 2700 e 2400 a.C.

b) Um legado da civilização sumeriana: compilação de tratados escritos por diferentes reis da Suméria, versando sobre as leis que regulavam a vida social e familiar do povo sumeriano.

c) Um legado da civilização babilônica: princípios de direito natural e consuetudinário, escrito pelo rei da Babilônia, os quais vigoravam entre os povos conquistados durante seu Império.

d) Um legado da civilização babilônica: princípios religiosos herdados do povo sumeriano, que foram produzidos, segundo a lenda, pelos deuses babilônicos entre os séculos XV e X a.C.

e) Um legado da civilização egípcia: conjunto de leis dinásticas escritas entre os séculos XIV e IX a.C., as quais regulavam o casamento e a propriedade de terras férteis.

08) (MACKENZIE-SP) No Egito Antigo, as várias formas de organização política tinham como característica predominante:

a) A organização teocrática de poder e os constantes conflitos entre o poder central e os poderes locais.

b) A ausência de ligação entre religião e política e o desprestígio social dos sacerdotes.

c) O expansionismo e a política imperialista, responsável pelo aumento da escravidão.

d) A preocupação com a igualdade social do povo através da posse coletiva da terra.

e) A grande mobilidade social e um poder central acentuadamente fraco.

09) (UFG-2007) Observe a imagem.

Osíris. Disponível em: . Acesso em: 21 set.

2007.

A pintura egípcia pode ser caracterizada como uma arte que:

(A) definiu os valores passageiros e transitórios como forma de representação privilegiada.

(B) concebeu as imagens como modelo de conduta, utilizando-as em rituais profanos.

(C) adornou os palácios como forma de representação pública do poder político.

(D) valorizou a originalidade na criação artística como possibilidade de experimentação de novos estilos.

(E) elegeu os valores eternos, presentes nos monumentos funerários, como objeto de representação.

10) (VUNESP-SP) Os estados teocráticos da Mesopotâmia e do Egito evoluíram acumulando características comuns e peculiaridades culturais. Os egípcios desenvolveram a prática de embalsamar o corpo humano porque:

a) Se opunham ao politeísmo dominante na época.

b) Os seus deuses, sempre prontos para castigar os pecadores, desencadearam o dilúvio.

c) Depois da morte, a alma podia voltar ao corpo mumificado.

d) Construíram túmulos, em forma de pirâmide truncadas, erigidas para a eternidade.

e) Os camponeses constituíam categorias social inferior.

11) (UNIJUÍ-RS) O documento jurídico que consagrou a Lei de Talião, também conhecida como a lei do “olho por olho e dente por dente”, apareceu pela primeira vez:

a) Nas leis de Drácon em Atenas.

b) Nas leis de Licurgo em Esparta.

c) Nas Leis das Doze Tábuas na Roma Antiga.

d) No Corpus júris Civilis no império Romano do Oriente.

e) No código de Hamurábi na Mesopotâmia.

12) (UFES-2007)

“À grande transformação econômica da Idade do Bronze dá-se o nome de Revolução Urbana. Essa revolução correspondeu à passagem das comunidades agrícolas auto-suficientes para cidades, com comércio e artesanato especializado. A agricultura continuou como a principal atividade econômica, mas a economia, antes agrícola e pastoril, ganhou maior diversidade e complexidade com a multiplicação dos ofícios ou profissões e com o estabelecimento de um sistema regular de trocas. Assim, por volta de 3000 a.C., o Egito, a Mesopotâmia e o Vale do Indo já não eram mais um conjunto de aldeias de agricultores auto-suficientes, mas constituíam Estados, com uma complexa organização social.”

(AQUINO, R. S. et al. História das sociedades, das comunidades primitivas às sociedades medievais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1980. p. 77-78. Adaptado.)

Dos itens abaixo, o único que NÃO pode ser considerado característica da Revolução Urbana que resultou na formação da Civilização Mesopotâmica por volta de 3000 a.C. é

A) a escrita cuneiforme.

B) a metalurgia do bronze.

C) o modo-de-produção escravista.

D) a arquitetura monumental, com destaque para os zigurates.

E) o sistema de Cidades-Estados independentes (Ur, Lagash, Nippur, Umma e outras).

13) (PUC-PR-2007) O Império Babilônico dominou diferentes povos como os sumérios, os acádios e os assírios. Para governar povos tão diferentes, o rei Hamurábi organizou o primeiro código de leis escritas, Código de Hamurábi.

• Se um homem acusou outro de assassinato, mas não puder comprovar, então o acusador será morto.

• Se um homem ajudou a apagar o incêndio da casa de outro e aproveitou para pegar um objeto do dono da casa, este homem será lançado ao fogo.

• Se um homem cegou o olho de outro homem, o seu próprio será cegado. Mas se foi olho de um escravo, pagará metade do valor desse escravo.

• Se um escravo bateu na face de um homem livre, cortarão a sua orelha.

• Se um médico tratou com faca de metal a ferida grave de um homem e lhe causou a morte ou lhe inutilizou o olho, as suas mãos serão cortadas. Se a vítima for um escravo, o médico dará um escravo por escravo.

• Se uma mulher tomou aversão a seu marido e não quiser mais dormir com ele, seu caso será examinado em seu distrito. Se ela se guarda e não tem falta e o seu marido sai com outras mulheres e despreza sua esposa, ela tomará seu dote de volta e irá para a casa do seu pai.

Assinale a alternativa correta:

A) As leis aplicavam-se somente aos homens livres e que possuíssem propriedades.

B) Estabeleceu o princípio que todos eram iguais perante a lei e por isso um escravo teria os mesmos direitos que um homem livre.

C) O Código de Hamurábi representava os ideais democráticos do Império Babilônico.

D) O código tinha como princípio a “pena de talião” resumida na expressão “olho por olho, dente por dente”.

E) O Código considerava a mulher propriedade do homem e sem direitos.

ANTIGUIDADE OCIDENTAL

14) (UNIFOR-CE) – “... era o centro religioso, político e econômico do distrito que o cercava. Os habitantes do território, exceto os servos, escravos estrangeiros e mulheres, eram cidadãos, isto é, juntos organizavam a vida política, econômica e religiosa...”

O texto contém características que identificam:

a) O Areópago, o mais famoso conselho vinculado aos nobres gregos, que surgiu na época homérica.

b) O arcontado, exercido pelos aristocratas gregos, que teve origem na era helenística.

c) A suprema corte, a mais nobre das contribuições gregas, instituídas no período clássico.

d) O senado, representado pelo povo grego, que se organizou no período pré-helênico.

e) A polis, a mais celebre instituição grega, que se estruturou no período arcaico.

15) (UFMT-2007) O sistema de pólis caracterizou o mundo grego em seu período clássico (V – IV a.C.). Sobre a pólis, analise as afirmativas.

I - Seu regime político era apenas a democracia.

II - Suas instituições políticas eram a Assembléia, o Conselho e as Magistraturas.

III - Sua cidadania abrangia os homens e as mulheres, excluídos os estrangeiros e os escravos.

IV - Sua consolidação ocorreu paralelamente à expansão do uso da mão-de-obra escrava.

Estão corretas as afirmativas

A) I e III, apenas.

B) II e IV, apenas.

C) I, II e III, apenas.

D) II, III e IV, apenas.

E) I, II, III e IV.

16) (UFC) – As reformas sócio-econômicas ocorridas na Grécia Antiga, implantando o regime da democracia escravista, não se generalizaram por todo o território considerado parte da cultura grega. Parte das cidades-estados mantiveram regimes políticos tradicionais.

Assinale a alternativa que expressa corretamente esta variedade política na Grécia Antiga.

a) Enquanto Atenas impunha a seus aliados da liga dos Delos o regime democrático, que excluía “apenas” os escravos, estrangeiros e mulheres, a liga do Peloponeso, comandada por Esparta, defendia a aristocracia e o regime oligárquico de governo.

b) Apenas Atenas desenvolveu o regime democrático, apesar do escravismo e da aceitação dos estrangeiros, como cidadãos a partir das reformas de Sólon.

c) A democracia escravista ateniense espalhou-se por toda a Grécia, embora algumas cidades ainda mantivessem sistemas gentílicos que permitiam a participação política das mulheres e não aceitavam a escravidão dos prisioneiros de Guerra.

d) As ligas de Delos e do Peloponeso expressavam concepções diferentes a respeito dos regimes políticos com Atenas e seus aliados defendendo o sistema oligárquico, e Esparta afirmando a democracia direta.

17) (UFRGS) – A democracia ateniense caracterizou-se:

a) Pela exclusão dos homens livres sem cidadania e dos escravos.

b) Pelo reconhecimento de responsabilidades e direitos dos metecos através do voto.

c) Pela inclusão de estrangeiros e mulheres nas decisões de suas assembléias.

d) Pela eliminação da grande propriedade rural e pelo aperfeiçoamento do trabalho escravo.

e) Pela inexistência do direito de voto a uma parcela de cidadãos.

18) (UNIP-SP) – “Eis os conselhos que um bom marido dá a sua mulher: É mais honesto para a mulher ficar em casa do que estar sempre saindo; e é mais vergonhoso para o homem ficar em casa do que fora, tratando de negócios. Portanto, deverás (tu, mulher) permanecer em casa, mandar acompanhar teus servos encarregados dos trabalhos externos e fiscalizar pessoalmente aqueles que trabalham dentro de casa. Deverás receber o que for trazido e distribuir as provisões que devem ser usadas; em relação ao supérfluo, tu deverás zelar para que não se gaste num mês o que estiver destinado ao ano inteiro. Entretanto, uma das tuas funções que, talvez, te agradará menos: se algum de teus escravos ficar doente, deverás cuidar dele até sua cura completa.” (Xenofonte, Economia)

O texto acima trata da organização social da Grécia Antiga. Com base nele, pode-se deduzir que a sociedade grega era:

a) Avançada. c) igualitária.

b) Matriarcal. d) patriarcal. e) atrasada.

19) No processo de evolução política de Atenas, um de seus grandes reformadores foi Sólon, que, entre as reformas que implantou, decretou a:

a) Abolição da escravidão por dívida.

b) Adoção da oclocracia.

c) Ampliação do número de membros do Conselho para Quinhentos.

d) Implantação do “ostracismo”.

e) Introdução da diarquia.

20) (UFES) – O ostracismo, implantado por Clistines, em Atenas, na Grécia Antiga, tinha por finalidade:

a) Afastar do critério de sorteio a escolha das magistraturas e dos Tribunais.

b) Ampliar os poderes da Eclésia, facilitando a participação dos metecos, na vida pública em Atenas.

c) Estender aos estrangeiros residentes em Atenas, o direito à cidadania e à participação na “polis”.

d) Exilar, por dez anos, aqueles que viessem a ser considerados nocivos ao regime.

e) Liberar de seus ônus os escravos por dividas e a escravidão forçada.

21) A sociedade ateniense dos séculos V e IV a.C. e a sociedade romana do século II a.C. ao século II d.C. caracterizam-se, do ponto de vista sócio-econômico, pela utilização maciça e generalizada da mão de obra escrava. Um aspecto que aproxima o escravismo ateniense do escravismo romano era:

a) A concessão aos escravos de personalidade jurídica, o que lhes garantia, mesmo privados de liberdade, a capacidade legal de herdar, testar, iniciar processo criminal, testemunhar em juízo e contrair matrimonio com pessoa livre.

b) A crescente especialização dos ofícios entre os escravos e os trabalhadores livres, reservando-se aos primeiros as atividades relacionadas à agricultura, à mineração e ao pastoreio, enquanto que os últimos se incumbiam do comércio e do artesanato urbano.

c) A extrema concentração territorial de escravos possuindo a mesma origem étnica, o que possibilitou o desenvolvimento de uma consciência de classe, expressa nas revoltas em prol do fim da escravidão, dentre as quais se destaca a liberdade por Espartaco, em 73 a.C.

d) O aviltamento do trabalho escravo, com a conversão de seres humanos em meios inertes de produção, privados de todo direito sociais, assimilados a bestas de cargas e reduzidos a objetos padronizados de compra e venda nos mercados urbanos.

e) O estimulo à concorrência entre trabalho livre e trabalho escravo, o que resultou nos violentos protestos sustentados por cidadãos e estrangeiros com o intuito de defender os interesses dos assalariados urbanos e rurais, ameaçados de desemprego.

22) (UFSCar-2007) Com efeito, como os atenienses molestavam consideravelmente os peloponésios de um modo geral, e principalmente o território dos lacedemônios [espartanos], estes pensaram que a melhor maneira de afastá-los seria retaliar mandando um exército contra os aliados de Atenas, especialmente porque tais aliados poderiam assegurar o sustento do exército e estavam chamando os lacedemônios para vir ajudá-los, criando condições para que eles se revoltassem. Em adição, os lacedemônios estavam contentes por terem um pretexto para mandar os hilotas para longe, a fim de impedi-los de tentar revoltar-se na situação presente (...) Realmente, por medo de sua juventude e de seu número – na verdade, a maioria das medidas adotadas pelos lacedemônios visava sempre protegê-los contra os hilotas (...).

(Tucídides. História da Guerra do Peloponeso, século V a.C.)

Sobre o momento histórico a que se refere Tucídides, é correto afirmar que

(A) os hilotas representavam os soldados de elite do exército ateniense.

(B) o principal objetivo de Atenas era transformar Esparta em um Estado democrático.

(C) a preocupação dos lacedemônios era controlar a população de Lacônia e Messênia, que eles escravizaram quando chegaram ao Peloponeso.

(D) os exércitos atenienses eram compostos essencialmente por hilotas, geralmente agricultores que viviam em cidades.

(E) os lacedemônios tinham por objetivo consolidar a aliança entre as cidades gregas que faziam parte da Liga de Delos.

23) (Fatec-2008) Vivemos sob uma forma de governo que não se baseia nas instituições de nossos vizinhos; ao contrário, servimos de modelo a alguns ao invés de imitar outros. Seu nome é democracia, pois a administração serve aos interesses da maioria e não de uma minoria.

(Tucídides, História da Guerra do Peloponeso. Texto adaptado.)

O trecho acima faz parte do discurso feito por Péricles em homenagem aos atenienses mortos na guerra do Peloponeso. Por esse discurso é correto afirmar que:

a) a guerra do Peloponeso foi injusta e trouxe muitas mortes tanto para os atenienses como para os espartanos, que lutavam em lados opostos pela hegemonia da Grécia.

b) Péricles se orgulhava da cidade de Atenas por ser ela uma cidade democrática, que não imitava o sistema político de outras cidades-Estado, mas era imitada por elas.

c) Atenas e Esparta possuíam o mesmo sistema político descrito por Péricles, a democracia, mas divergiam sobre como implantá-lo nas demais cidades- Estado gregas.

d) Atenas, por não partilhar do sistema político democrático de Esparta, criou a Liga de Delos e declarou Guerra à Liga do Peloponeso.

e) Esparta era a única cidade-Estado democrática em toda a Grécia antiga e desejava implantar esse sistema nas cidades-Estado gregas.

24) (PUC-RS) – Na comparação entre Atenas e Esparta, aparece uma série de diferenças. Dentre essas se destaca o fato de que:

a) A mulher ateniense possuía uma liberdade de ação maior que a espartana, usufruindo integralmente das prerrogativas de cidadania.

b) A educação em Atenas tinha fins militares enquanto em Esparta havia uma preocupação em formar intelectuais e filósofos.

c) A forma de governo adotada em Atenas no século V a.C. era a democracia enquanto Esparta, nesse momento, possuía um regime oligárquico.

d) A atividade econômica em Atenas era predominantemente agrícola enquanto Esparta, devido à proximidade do litoral, praticava intensamente o comércio.

e) O caráter especulativo do pensamento espartano produziu significativas realizações nas artes plásticas enquanto em Atenas o caráter pratico e utilitário de sua cultura privilegiou as edificações militares.

25) (PUCCAMP-SP) – O século V a.C. também conhecido como o “século de Péricles” corresponde à época:

a) em que ocorrem as guerras Médicas e a guerra do Peloponeso, relatadas por Homero em seus poemas.

b) De desagregação da comunidade gentílica e de surgimento das cidades-estados.

c) De grande desenvolvimento da filosofia, arquitetura, ciências, poesia, teatro e também das instituições da magistratura e do Senado.

d) Do grande desenvolvimento cultural da Grécia e também do apogeu da democracia escravista negra.

e) De inicio da decadência da Grécia, devido à presença do trabalho escravo na polis.

26) (DARWIN) – Com relação à Grécia Antiga marque as frases corretas:

I. O regime democrático ateniense possibilita uma ampla participação de toda a população, apesar do seu caráter censitário;

II. No mundo antigo a exploração da mão de obra escrava era comum em atividades produtivas ou não. Foi entre os gregos, no entanto, de forma especial em Esparta.

III. A “Tirania” verificada em Atenas no século VI a.C. iniciou-se no governo de Drácon quando a oligarquia eupátrida valeu-se de uma legislação repressiva para conter o avanço das forças populares;

IV. Objetivando impedir a formação de uma consciência critica e questionadora entre os jovens, a educação espartana na favorecia o desenvolvimento da capacidade intelectual dos educandos;

V. Comparada aos regimes democráticos modernos à democracia ateniense, na opinião de André Aymard e Jeanine Auboryer, na obra O Oriente e a Grécia Antiga, “surge com uma oligarquia de fato, simplesmente menos estrita que as oligarquias de direito”;

VI. O domínio macedônio marcou o inicio do fim da Grécia e abriu caminho para o amalgama da cultura grega com a cultura oriental, o chamado “Helenismo”;

Estão CORRETAS:

a) I, II e III.

b) II, III e IV

c) III, V e VI

d) IV, V e VI

e) II, IV e VI

27) (PUC-SP) – “Eu creio, ó atenienses que muito mais que as grandes riquezas, preferis, conhecer claramente o partido mais útil a Republica, em meio aos acontecimentos que chamam a vossa atenção...” O movimento presente parece elevar a voz para gritar: “Atenienses, se estimais vossa segurança, disponde-vos a conservá-la vós mesmos”. O trecho acima, extraído de uma “Filipica” pronunciada por Demóstenes, traduz:

a) Uma tentativa de despertar os gregos para os perigos das invasões dóricas;

b) Uma exaltação aos atenienses após a vitória de Miliciades em Maratona (490 a.C.);

c) Uma advertência contra as ameaças do imperialismo macedônico.

d) Um conselho para ocupar a Ática e por fim a Guerra dos Dez Anos.

e) Um esforço para formar a Confederação de Delos (477 a.C.) a resistir à invasão persa.

28) (UFES) – “O homem livre manda no escravo, o macho na fêmea e o pai na criança de maneiras diferentes. E, se bem que partes da alma estejam presentes em todos estes seres, aí estão representados de modos diversos: o escravo está totalmente privado da parte deliberativa; a fêmea a possui, mas desprovida de autoridade, quanto à criança, ela a possui, mas não desenvolvida”.

A citação, extraída da obra A Política (1, 13, 1260 ss.) de Aristóteles, nos informa sobre a hierarquia social existente em Atenas no século V a.C.

Relacionando as observações do autor como o contexto sócio-político ateniense, é CORRETO afirmar:

a) A condução dos assuntos públicos era uma atividade restrita aos cidadãos (homens livres de filiação ateniense), os quais, na qualidade de amos, machos e pais, dominavam igualmente a sociedade em âmbito familiar.

b) A criança ateniense não possui capacidade deliberativa até 21 anos, ocasião em que, sendo aprovada no rito de passagem (“cripta”), era imediatamente integrada ao corpo de cidadãos.

c) O exercício da política era um privilegio dos homens livres e das mulheres excluindo-se os escravos e os menores de 21 anos, o que tornava Atenas uma democracia imperfeita.

d) Os escravos careciam de capacidade deliberativa pelo fato de poderem participar da Assembléia dos Cidadãos (“Eclésia”), mas sem direito a voto.

e) Quando Aristóteles nos diz que as mulheres possuem capacidade deliberativa, mas desprovida de autoridade, isso significa que elas assessoravam os homens no exercício da política, embora não emitissem decretos.

29) (PUC-SP-2007) No século V a.C., com o final das Guerras Médicas, estabeleceu-se um período de hegemonia de Atenas sobre o mundo grego, em contraposição a Esparta.

Entre os fatores condicionantes dessa hegemonia, NÃO se pode apontar

A) o incremento do poderio das forças navais atenienses.

B) a formação da Confederação de Delos.

C) a permanência das forças terrestres espartanas no Peloponeso.

D) a instituição, por Péricles, de uma tirania aristocrática imperialista em Atenas.

E) a concentração do comércio do mar Egeu em Atenas.

30) (FATEC-SP) Vivemos sob uma forma de governo que não se baseia nas instituições de nossos vizinhos; ao contrário, servimos de modelo a alguns ao invés de imitar outros. Seu nome é democracia, pois a administração serve aos interesses da maioria e não de uma minoria.

(Tucídides, História da Guerra do Peloponeso. Texto adaptado.)

O trecho acima faz parte do discurso feito por Péricles em homenagem aos atenienses mortos na guerra do Peloponeso. Por esse discurso é correto afirmar que:

a) A guerra do Peloponeso foi injusta e trouxe muitas mortes tanto para os atenienses como para os espartanos, que lutavam em lados opostos pela hegemonia da Grécia.

b) Péricles se orgulhava da cidade de Atenas por ser ela uma cidade democrática, que não imitava o sistema político de outras cidades-Estado, mas era imitada por elas.

c) Atenas e Esparta possuíam o mesmo sistema político descrito por Péricles, a democracia, mas divergiam sobre como implantá-lo nas demais cidades-Estado gregas.

d) Atenas, por não partilhar do sistema político democrático de Esparta, criou a Liga de Delos e declarou Guerra à Liga do Peloponeso.

e) Esparta era a única cidade-Estado democrática em toda a Grécia antiga e desejava implantar esse sistema nas cidades-Estado gregas.

31) (USJT-SP) – Por “helenismo”, entende-se:

a) Fusão da cultura grega com a oriental e sua propagação, a partir de Alexandre Magno.

b) Conquista e domínio dos gregos sobre os povos ocidentais.

c) Difusão dos costumes gregos entre os romanos.

d) Influência exercida pelos modelos da cultura greco-romana sobre as artes plásticas do mundo ocidental.

e) Redistribuição forçada das populações conquistadas pelos gregos.

32) (F.C. CHAGAS-BA) – O período helenístico (338-30 a.C.), na história da Grécia, é marcado:

a) Pela união das cidades-estados para combater os persas;

b) Pelo fortalecimento das cidades gregas, após a luta do Peloponeso;

c) Pela expansão colonizadora no Mediterrâneo ocidental;

d) Pelo maior prestigio intelectual e artístico de Atenas;

e) Pelas numerosas conquistas promovidas por Alexandre, O Grande.

33) (DARWIN) – Pela instituição do “ostracismo”, em Atenas, atribuída à reforma de Clistines, um individuo considerado perigoso para o Estado podia ser banido da cidade:

a) Para sempre, cassado em seus direitos civis, porém, conservando as suas propriedades.

b) Durante vinte e cinco anos, conservando a sua nacionalidade.

c) Por vinte e oito anos e perdendo em caráter definitivo a cidadania.

d) Por dez anos, tendo seus bens confiscados pelo Estado, mas preservando a cidadania.

e) Nenhuma das alternativas anteriores é correta.

34) (UNESP-2007) É preciso dizer que, com a superioridade excessiva que proporcionam a força, a riqueza, [...] [os muito ricos] não sabem e nem mesmo querem obedecer aos magistrados [...] Ao contrário, aqueles que vivem em extrema penúria desses benefícios tornam-se demasiados humildes e rasteiros. Disso resulta que uns, incapazes de mandar, só sabem mostrar uma obediência servil e que outros, incapazes de se submeter a qualquer poder legítimo, só sabem exercer uma autoridade despótica.

(Aristóteles, A Política.)

Segundo Aristóteles (384-322 a.C.), que viveu em Atenas e em outras cidades gregas, o bom exercício do poder político pressupõe

(A) o confronto social entre ricos e pobres.

(B) a coragem e a bondade dos cidadãos.

(C) uma eficiente organização militar do Estado.

(D) a atenuação das desigualdades entre cidadãos.

(E) um pequeno número de habitantes na cidade.

35) (UFJF-2007) Entre os séculos V e III a .C., muitas leis foram promulgadas, beneficiando os plebeus com relação ao poder dos patrícios em Roma. Entre essas leis, NÃO está a regulamentação que:

a) possibilitou a realização dos chamados casamentos mistos (entre patrícios e plebeus).

b) tornou o Direito de conhecimento público, na medida em que se constituiu a primeira lei escrita dessa sociedade.

c) permitiu aos plebeus ocuparem as mais altas magistraturas, como o consulado.

d) terminou com a escravidão que atingia pessoas livres que não pagavam suas dívidas.

e) assegurou a posse, para plebeus e estrangeiros, de grandes propriedades nas terras conquistadas.

36) (UNIFOR-CE) – As lutas de classes ocorridas em Roma entre os séculos V e III a.C. foram responsáveis pela:

a) Conquista da hegemonia política pelos hilotas e submissão dos periecos aos tribunais populares.

b) Disseminação da cultura micênica na Península Itálica e ampliação dos direitos de cidadania dos patrícios.

c) Prosperidade econômica dos proprietários de terras e extinção gradativa dos laços de servidão.

d) Redução das desigualdades sociais e obtenção pelos plebeus de melhorias sociais e políticas.

e) Extensão dos direitos humanos aos escravos libertos e expansão do domínio romano no Mediterrâneo.

37) (UNIFESP-2007) Podemos dizer que antes as coisas do Mediterrâneo eram dispersas... mas como resultado das conquistas romanas é como se a história passasse a ter uma unidade orgânica, pois, as coisas da Itália e da África passaram a ser entretecidas com as coisas da Ásia e da Grécia e o resultado disso tudo aponta para um único fim.

(Políbio, História, I.3.)

No texto, a conquista romana de todo o Mediterrâneo é

(A) criticada, por impor aos povos uma única história, a ditada pelos vencedores.

(B) desqualificada, por suprimir as independências políticas regionais.

(C) defendida, por estabelecer uma única cultura, a do poder imperial.

(D) exaltada, por integrar as histórias particulares em uma única história geral.

(E) lamentada, por sufocar a autonomia e identidade das culturas.

38) (UNIV. MACKENZIE-SP) – As Guerras Púnicas, conflitos entre Roma e Cartago, no século II a.C., foram motivadas:

a) Pelo conflito entre o mundo romano em expansão e o mundo bárbaro persa.

b) Pelo domínio da Sicília e disputa pelo controle do comércio no Mar Mediterrâneo.

c) Pela divisão do Império romano entre os generais romano e a submissão de Siracusa e Cartago.

d) Pela disputa pelo controle do comércio no Mar negro e posse das colônias gregas.

e) Pelo controle das regiões da Trácia e Macedônia e o monopólio do comércio no Mediterrâneo.

39) (ESPM-SP) Leia o texto do historiador Tito Lívio sobre Aníbal e responda.

Com ninguém os soldados eram mais confiantes nem mais corajosos. Cheio de audácia para afrontar o perigo, era cheio de sangue-frio mesmo no perigo. Nenhum trabalho fatigava o seu corpo nem abatia o seu espírito. Suportava igualmente o frio e o calor. Para comer e beber, consultava as suas necessidades e não o prazer. Para velar e para dormir, não fazia nenhuma diferença entre o dia e a noite. O tempo que os trabalhos lhe deixavam, destinava ao sono... Era visto muitas vezes, coberto com um sobretudo de soldado, deitado no chão no meio das sentinelas e dos corpos da guarda. Era o melhor cavaleiro e o melhor infante. O primeiro a marchar para o combate e o último a voltar.

(André Alba. Roma)

O texto de Tito Lívio retrata Aníbal Barca que enfrentou os romanos:

a) Nas Guerras Médicas.

b) Nas Guerras Púnicas.

c) Na Guerra do Peloponeso.

d) Na Guerra Social.

e) Na Guerra da Gália.

40) (PUC-PR-2007) “Os animais da Itália possuem cada um sua toca, seu abrigo, seu refúgio. No entanto, os homens que combatem e morrem pela Itália, estão à mercê do ar e da luz e nada mais: sem lar, sem casa, erram com suas mulheres e crianças”. Estas são palavras de Tibério Graco, político romano do século II a.C. Nesse contexto da história de Roma, podemos afirmar que:

A) Roma encontrava-se num período de paz e prosperidade resultado da política da “Paz Romana” promovida pelo regime imperial.

B) Resultado das expansões territoriais, Roma tornou-se superpopulosa, apesar de rica acentuaram-se as diferenças sociais, de um lado uma aristocracia privilegiada que vivia em meio a festas e mordomias e por outro a maior parte da população vivia na mais absoluta miséria.

C) Esse é um período que coincide com a tentativa de estabelecimento de um regime democrático em Roma, por modelo e influência da política ateniense de Péricles.

D) Nessa época Roma enfrentava as dificuldades das Guerras Médicas em que disputava o território cartaginês com os persas.

E) Nesse período a sociedade romana vivia uma situação de decadência da autoridade central e declínio das atividades comerciais, resultado principalmente da disseminação do cristianismo.

41) (FGV) – Importantes transformações políticas, econômicas e sociais ocorreram com a expansão romana pelo Mediterrâneo, entre elas:

a) Fortalecimento econômico da elite política, concentração da população nas zonas rurais, crescimento do trabalho escravo.

b) Supremacia política dos generais, abolição do trabalho escravo, fixação da plebe no campo.

c) Austeridade moral, monopólio dos cargos públicos pelos plebeus e erradicação da influência da cultura grega.

d) Emigração da população do campo para a cidade, predomínio da atividade comercial, grande aumento do número de escravos.

e) Fortalecimento da família tradicional, concentração da economia nas atividades agropastoris, preservação do monoteísmo.

42) Na última década do século II a.C. os irmãos Tibério e Caio Graco propuseram um extenso programa de reformas políticas e sociais na cidade de Roma. O principal objetivo das reformas era:

a) Garantir a igualdade política e jurídica entre patrício e plebeus, através da criação de magistraturas plebéias.

b) Controlar a inflação e a crise econômica que assolava o mundo romano.

c) Combater o militarismo da elite dirigente romana e a concentração de riquezas nas mãos dos generais.

d) Promover a democracia plena, através da extensão do direito do voto às mulheres e analfabetos.

e) Fortalecer a população camponesa, que compunha a base do exercito republicano, através da distribuição de terras

43) (PUC-RS) – As conquistas militares geraram, nos séculos II e I a.C., uma série de tensões na sociedade romana. Na raiz de todas estas crises, estava a questão da terra, concentrada nas mãos de poucos. As tentativas de reforma agrária, como a dos irmãos Graco, fracassaram. Roma mergulhou então numa sucessão de revoltas de escravos, agitações da plebe e guerras civis. Essa sucessão de crises sociais e políticas produziu, em 27 a.C.:

a) A substituição do Senado único pelo Senado bicameral, em decorrência da criação do tribunato e do consulado da plebe.

b) A destruição das instituições imperiais, implantando-se um novo regime conhecido como republica romana.

c) A queda da monarquia e tomada do poder pelos militares, instalando-se um governo de composição conhecido como primeiro triunvirato.

d) A derrocada das instituições republicanas que, mantidas só na aparência, deram lugar a um governo monocrático e autoritário em que a figura do governante era divinizada.

e) A desestruturação da unidade administrativa, dividindo-se o governo entre dois imperadores e dois sub-imperadores, regime esse conhecido como tetrarquia.

44) Considere os fatores abaixo:

1) Declínio da capacidade de conquista, o que comprometia o abastecimento de escravos para o Império.

2) Fracasso da reforma agrária que limitou o uso da terra pelos comandantes militares.

3) Oposição dos cristãos à escravidão.

4) Aumento dos latifúndios na Península Itálica.

5) Concorrência comercial das províncias conquistadas.

A partir do século III inicia-se uma crise econômica, social e política no Império Romano. Os fatores responsáveis por essa crise foram APENAS:

a) 1, 2 e 5 c) 1, 4 e 5

b) 1, 3 e 4 d) 2, 3 e 4 e) 2, 3 e 5

45) (UFSC-2007)

“ELEFANTES – Vendo. Para circo ou zoológico. Usados mas em bom estado. Já domados e com baixa do exército. Tratar com Aníbal.” (p. 143)

“TORRO TUDO – E toco cítara. Tratar com Nero.” (p.144)

VERISSIMO, Luis Fernando. O Classificado através da História. In: Comédias para se ler na escola. São Paulo: Objetiva, 2001.

Sobre Roma na Antigüidade, é CORRETO afirmar que:

01. Aníbal foi um conhecido comandante de Cartago, que combateu os romanos durante as Guerras Púnicas.

02. A expansão territorial acabou se revelando um fracasso. Isto pode ser percebido pela ausência de alterações nos hábitos da sociedade romana nos períodos que se sucederam.

04. As Guerras Púnicas, que envolveram Cartago e Roma, aconteceram no contexto da expansão territorial romana.

08. O domínio de Roma no Mediterrâneo favoreceu o fim da República e a ascensão do Império.

16. Nero foi um governante de Roma conhecido pelo apoio que prestou aos cristãos, sendo responsável por elevar o Cristianismo a religião oficial do Império Romano.

32. O período de governo de Nero é conhecido como um momento de decadência do Império Romano, cujos motivos estão, entre outros, nos graves problemas sociais causados pela existência de uma cidadania restrita e pelos abusos administrativos.

64. A escravidão, embora presente, nunca foi economicamente relevante na sociedade romana.

TOTAL:

46) (FUVEST) – Comparando-se as civilizações da Antiguidade Ocidental (Grécia e Roma), com as da Antiguidade Oriental (Egito e Mesopotâmia), constata-se que ambas conheceram as mesmas instituições básicas, muitas das quais, aliás, o Ocidente tomou do Oriente. Contudo, houve um setor original e especifico da civilização greco-romana. Trata-se do:

a) Econômico, com novas formas de industrias e comércio que permitiram o surgimento de centros urbanos.

b) Social, com novas formas de trabalho compulsório e hierarquias sociais baseadas no nascimento e na riqueza.

c) Religioso, com o aparecimento de divindades com representação antropomórfica e poderes limitados.

d) Cultural, com o desenvolvimento das artes plásticas e de expressões artísticas derivadas do uso da escrita.

e) Político, com a criação de praticas participativas no poder e instituições republicanas de governo.

47) (UNISINOS-RS) – Costuma-se afirmar que com a civilização grega e a romana se origina a civilização ocidental da qual nós fazemos parte. Podemos dizer que entre vários indícios desta influência percebe-se:

1. A visão e concepção de estado que vigora na Grécia Clássica.

2. A concepção e exercício da cidadania, como se realizava na polis grega.

3. A presença e influência da mitologia greco-romana na literatura, por exemplo.

4. A influência do direito romano e da filosofia grega (principalmente Platão e Aristóteles) até a atualidade.

Das afirmativas:

a) Apenas 1 e 2 estão corretas.

b) Apenas 3 e 4 estão corretas.

c) Apenas 1 e 3 estão corretas.

d) Apenas 2 e 4 estão corretas.

e) 1, 2, 3 e 4 estão corretas.

48) (UNISINOS-RS) – A “Pax Romana” que caracterizou os dois primeiros séculos da Era Cristã, assinalou o apogeu do Império romano. O chamado Alto Império apresenta como características:

a) A recuperação moral da sociedade, especialmente nobres e cavaleiros que limitaram a ostentação, o fausto, o luxo e retomam os costumes de seus ancestrais, marcados pela austeridade e moral elevada.

b) A extinção da escravidão, passando a usar a força de trabalho dos homens livres no campo e na cidade.

c) Mais justa distribuição da propriedade, com a supressão dos grandes latifúndios, eliminando assim a desigualdade das condições sociais.

d) Impulso às artes e às letras ao lado da estabilidade política e da prosperidade econômica, ainda que estas resultem do patrulhamento militar e do trabalho escravo.

e) A valorização da mulher – a matrona romana – sendo-lhe facilitada mais instrução e maior participação na vida política.

49) (PUC-Campinas-SP) – Teodosio estabeleceu que após a sua morte, ocorrida em 395, o Império, para ser melhor administrado, deveria ser:

a) Fracionado em quatro partes, com dois Imperadores e dois Césares.

b) Divido em duas partes: o Império do Ocidente e o Império do Oriente.

c) Atrelado ao paganismo e direcionar ema operação para destruir as catacumbas.

d) Aliado aos árabes para defende-los contra os humanos que se avizinhavam de Roma e de Meca.

e) Dividido em áreas denominadas Condados, e doados em caráter hereditário, a seus sucessores.

50) (UNIFOR-CE) – “A unidade política e administrativa do Império Romano foi desaparecendo. (...) O comércio – ainda que não tenha desaparecido totalmente – declinou, ao mesmo tempo em que ia desaparecendo a moeda. (...) O êxodo urbano tornou-se cada vez maior, pois as cidades, com o declínio das atividades econômicas, tenderam a diminuir ou mesmo desaparecer...”

Na evolução histórica européia, o processo descrito foi responsável pelo:

a) Aumento do despotismo.

b) Surgimento do feudalismo.

c) Incremento do escravismo.

d) Aparecimento do protestantismo.

e) Fortalecimento do cesaropapismo.

51) (UFES) – A desagregação do Império Romano do Ocidente, fenômeno ocorrido entre os séculos IV e V d.C., acarretou uma redefinição global de todos os níveis da civilização clássica, propiciando, assim, o surgimento de um novo período da Historia que costumamos designar como “Idade Media”. Desse modo, a partir da referida desagregação, observamos, em termos:

a) Econômicos: eliminação progressiva da mão de obra escrava, difundindo-se um novo tipo de relação de produção (colonato) ao lado dos camponeses de origem germânica.

b) Geográficos: reintegração dos territórios ocidental e oriental do Império Romano, de modo que a partir do século VI ambos os mundos compartilharam o mesmo desenvolvimento.

c) Políticos: reestruturação da monarquia romana influenciada pela realeza germânica, o que propiciou a constituição de um novo Império Romano germânico na bacia do Mediterrâneo.

d) Religiosos: surgimento de uma nova mentalidade de nítida inspiração crista que preconizava o genocídio de pagãos e a rejeição integral da cultura clássica.

e) Sociais: aumento crescente de prestigio dos artesãos urbanos especializados na produção de armamentos e barcos para os recém criados Estados imperialistas germânicos.

52) (DARWIN) O imperialismo e a expansão de Roma tiveram como uma das suas conseqüências:

a) A transformação do Mediterrâneo em “Maré Nostrum”;

b) A transferência do eixo econômico do Mar Mediterrâneo para o Oceano Atlântico;

c) A desaparecimento da escravidão e a introdução do trabalho servil nas áreas conquistadas;

d) O fim da cultura helenística na bacia do Mediterrâneo Oriental;

e) O fim do Império e o inicio da fase republicana com a ascensão da plebe ao poder político.

53) (F. SANTA CASA-SP) As guerras de Roma e Cartago, no período entre 264 e 146 a.C., tiveram amplas repercussões entre as quais podemos citar:

a) A perda das terras situadas no Mediterrâneo Oriental, que conquistara a Grécia e ao Egito.

b) O desenvolvimento de uma política imperialista que levaria à conquista da bacia do Mediterrâneo.

c) A diminuição da escravidão, em virtude das derrotas militares, o que significou a perda do seu sustentáculo econômico.

d) O abandono dos centros urbanos por grande parte de sua aterrorizada população.

e) A decadência da classe dos cavaleiros, que perde grande parte de suas riquezas e do poder político.

54) (MACKENZIE) A política do pão e do circo, as tentativas de reforma dos Gracos e as ditaduras militares foram fatos que demonstram, claramente, a crise institucional da República Romana, cuja análise nos permite concluir:

a) Pela incapacidade dos romanos democratizar suas instituições e sempre portar por soluções que marginalizassem a plebe.

b) Pelo equilíbrio nas soluções políticas, que caracterizava a fase de crise institucional da republica.

c) Pela harmonia que os novos grupos sociais emergentes eram assimilados pelo poder em Roma.

d) Pelo espírito reformista da aristocracia patrícia no poder.

e) Pela ausência de classes e equilíbrio na distribuição de renda e propriedade na sociedade romana.

3 comentários:

  1. Alguém poderia me informar, em qual ano q foi dada a questão realizada pela ufc que diz: As reformas sócio-econômicas ocorridas na Grécia Antiga, implantando o regime da democracia escravista, não se generalizaram por todo o território considerado parte da cultura grega. Parte das cidades-estados mantiveram regimes políticos tradicionais.
    Assinale a alternativa que expressa corretamente esta variedade política na Grécia Antiga.
    a) Enquanto Atenas impunha a seus aliados da liga dos Delos o regime democrático, que excluía “apenas” os escravos, estrangeiros e mulheres, a liga do Peloponeso, comandada por Esparta, defendia a aristocracia e o regime oligárquico de governo.
    b) Apenas Atenas desenvolveu o regime democrático, apesar do escravismo e da aceitação dos estrangeiros, como cidadãos a partir das reformas de Sólon.
    c) A democracia escravista ateniense espalhou-se por toda a Grécia, embora algumas cidades ainda mantivessem sistemas gentílicos que permitiam a participação política das mulheres e não aceitavam a escravidão dos prisioneiros de Guerra.
    d) As ligas de Delos e do Peloponeso expressavam concepções diferentes a respeito dos regimes políticos com Atenas e seus aliados defendendo o sistema oligárquico, e Esparta afirmando a democracia direta.
    ou se tem o gabarito de toda a prova postada nesse blog?

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